Oficinas reforçam mapeamento histórico-afetivo

Publicada em 10/08/2015 às 17:52
As referências históricas e caminhos antigos (versão beta) foi usada para mapear passagens pedestres

As referências históricas e caminhos antigos (versão beta) foi usada para mapear passagens pedestres

Na oficina “Jundiahy Centro Histórico Interfluvial”, no pacote de três atividades do projeto Urbanismo Caminhável, dessa sexta-feira (7) e sábado (8) (ao lado de “Circuito Cultural Jundiaí” e “Cultivando Jundiaí”), o estudo das ligações de pedestres entre áreas de referências históricas e sociais do centro expandido utilizou um mapa elaborado ainda em versão beta pelos técnicos do projeto.

As áreas de influência citadas nessa proposta, usando conceitos antigos ou adaptados em outras áreas, foram: Largo da Matriz, Largo do Pelourinho, Largo São José, Largo da Cadeia, Largo São Bento, Largo dos Andradas, Largo do Chafariz, Largo Santa Cruz, Barreira, Ponte de Campinas, Largo São Jorge, Bela Vista, Largo do Cemitério, Esplanada do Monte Castelo, Companhia Paulista, e Argos.

LEIA TAMBÉM
Projetos propõem mais vida no Centro Histórico de Jundiaí
Jovens são convidados para Conferência da Juventude 2015

As oficinas trataram do legado urbano, cultural e ambiental do Centro Histórico

As oficinas trataram do legado urbano, cultural e ambiental do Centro Histórico

Como referências auxiliares, estão a Estrada Velha, a Estrada de São João de Atibaia, a Estrada das Minas, a Estrada do Retiro e a Estrada de Pirapora (talvez a única saída “seca” do antigo centro) em seus trechos aquém-rios. Também foram inseridas vias com nomes ancestrais como Rua Direita, Rua dos Antunes, Rua Torta, Rua da Palha, Travessa do Pelourinho, Travessa Imperial, Travessa da Concórdia e Travessa da Padroeira.

Os participantes apontaram a necessidade da sinalização de lugares e caminhos para pedestres, incluindo nomes antigos e atuais, e também o uso dessas informações na educação escolar ou familiar.

Homenagem
As atividades também permitiram um resumo poético, do sociólogo e jornalista José Arnaldo de Oliveira, produzido em homenagem ao centro histórico ampliado da cidade, chamado “Centro Jundiahy”, no contexto da oficina de mesmo nome, que é transcrita abaixo.

“Largo da Matriz é encontro
Rua e Ponte Torta, caminho
Largo do Chafariz era água
E a lei, Largo do Pelourinho

Largo São José era chegada
Estrada de Pirapora, a saída
Largo Santa Cruz é memórias
E Ponte de Campinas é vida

São Bento cria largo e ladeira
E Largo das Rosas é a beleza
Largo dos Andradas aconchego
Companhia Paulista, certeza

Barreira na Estrada de Minas
Torres Neves na de São João
Cemitério marca essa colina
Argos recebe rio com emoção

Estrada velha vira da boiada
Monte Castelo virou esplanada
Tomanik e Segre subiram ladeira
E a Bela Vista olha da cumeeira

Jundiaí é rio em luso e em tupi
E salvamos o córrego do Mato
Se nascentes ficaram soterradas
O Guapeva ainda brilha ali

Trajeto lindo é na rua da Palha
Imperial ou Concórdia, travessa
E caso a memória não nos falha
Vilas aquém-rios também nessa

Graff, Rio Branco, Liberdade
Até São Jorge e sua costureira
No centro histório da cidade
A magia do caminho é certeira”

Novas atividades
O projeto Urbanismo Caminhável promove nesta semana atividades voltadas para ampliar a metodologia com técnicos do setor público. Mas a área central segue com diversos atrativos, entre eles a nova edição da Sexta no Centro, na sexta-feira (14) e a agenda dos diversos espaços culturais públicos ou privados. Entre eles, a centenária procissão católica do Dia da Padroeira no sábado (15). No mesmo dia, a partir das 18h no Largo da Matriz, acontece o show de encerramento da Conferência Municipal da Juventude que começa na sexta-feira (14) e vai contar com grupos como Corrosivo 420, Selassiê e Inquérito.

Assessoria de Imprensa
Foto: Paulo Grégio


Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2015/08/10/oficinas-reforcam-mapeamento-historico-afetivo/

Galeria

Baixe as fotos desta notícia na resolução original