Jundiaí Global

Assessoria de Cooperação Internacional

A queda do Muro de Berlim e o desmantelamento da União Soviética, foram dois marcos que denotaram o fim de uma ordem bipolar, marcada pela Guerra Fria e instauraram em meados da década de 1990, uma nova dinâmica internacional, onde os analistas de Relações Internacionais e estudiosos da área passaram a observar a participação cada vez mais recorrente de outros atores no Sistema Internacional. Uma vez que a fragmentação do cenário internacional, permitiu a emergência de Estados, Municípios e Organismos não Governamentais (ONGs) o que consequentemente, fez com que a diplomacia ampliasse sua esfera de atuação, atingindo assim, os diferentes níveis subnacionais, na qual ficou conhecida como diplomacia federativa ou popularmente como paradiplomacia.

A diplomacia federativa é um fenômeno relativamente antigo, de tal modo que antes da consolidação do Estado-Nação, Alemanha, diversas províncias, ducados e principados realizavam ações diplomáticas com outros países na busca de manter-se no arranjo de poder da época. No fim da ordem bipolar, podendo iniciativas estaduais e municipais emergirem cada vez mais fortes no âmbito internacional consolidando relações com outros países e criando grupos ad hoc e grupos de ação em organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), o desenvolvimento de uma área internacional em um Município torna-se extremamente relevante para que a Cidade possua um ferramental e um corpo técnico que dê continuidade a estas iniciativas e proporcione visibilidade na Comunidade Internacional e nas Cadeias Globais de Valores.

Ao levar esta nova dinâmica em consideração, o Município de Jundiaí criou em 2001, a Diretoria de Cooperação Internacional, hoje reestruturada pela Lei Municipal n° 8763, de 03 de março de 2017, a Assessoria de Cooperação Internacional (ACI) integra o Núcleo de Assessoria Especial da Unidade de Gestão da Casa Civil (UGCC). A Assessoria surgiu com o intuito de promover a aproximação de Jundiaí com as mais diversas entidades internacionais; apresentar oportunidades de mercado para o empresariado da região; estimular a internacionalização das médias, pequenas e microempresas e, dentre outras mais, fomentar a concretização de ações conjuntas voltadas para a área internacional.


Principais Metas

  • Promove a aproximação do Município com entidades internacionais como consulados, câmaras de comércio e embaixadas, na certeza de inserir o Município na Comunidade Internacional e objetivando a atração de investimentos e de ação culturais e educacionais na região.
  • Apresentar oportunidades de mercado para os empresários da região, no intuito de fomentar negócios e, principalmente viabilizar informações para pequenas e microempresas.
  • Realizar acordos de cooperação técnica e de cidades-irmãs com as entidades subnacionais de outros países.
  • Viabilizar meios para a concretização de ações de outras Unidades de Gestão, Assessorias e Entidades do Município, no intuito convergir ação municipais com as ações dos organismos internacionais.

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