Vicentinos comemoram 200 anos do Beato Ozanan
Publicada em 15/04/2013 às 17:48O prefeito Pedro Bigardi participou da missa da Paróquia Beato Antonio Frederico Ozanan, no Parque do Colégio, que – na manhã de domingo (14), marcou a comemoração dos 200 anos de nascimento do padroeiro desta unidade católica – a única no Brasil.
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Além desta referência, o fundador da Sociedade São Vicente de Paulo também dá nome à avenida que margeia o rio Jundiaí e uma praça na rua Leonardo Cavalcanti (que abriga um busto de bronze). A entidade também é lembrada no Hospital São Vicente de Paulo, Colégio São Vicente e Cidade Vicentina.
“Sem esquecermos de familiares envolvidos com as históricas campanhas do quilo. Meu pai e meu tio eram vicentinos”, destacou o prefeito.
Outro motivo para a importância do evento é a influência da entidade em Jundiaí, onde está há 116 anos. De acordo com o presidente do Conselho Central, Jonas Fernandes Brescancin, são mais de uma centena de conferências, como são chamados os grupos internos. “Praticamente em todos os bairros”, diz. A cidade também sedia um Conselho Metropolitano, que abrange 96 municípios paulistas, coordenado por Denilson Cardoso.
Ozanan
O padre titular da paróquia, Adilson Amadi, lembrou que a liderança do novo papa Francisco entre os católicos é apropriada para a canonização do padroeiro da unidade, que foi beatificado pelo papa João Paulo 2º, por causa do foco em comum na atenção aos pobres.
Nascido em Milão, na Itália, em 1813, Ozanan foi professor de línguas na Universidade de Sorbonne, na França, onde também casou-se e criou com amigos a Sociedade São Vicente de Paulo com apenas 20 anos de idade, em 1833, que se tornaria uma das grandes instituições internacionais.
No Brasil, em 1993, a Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria foi idealizada pelo sociólogo Herbert de Souza (Betinho), em parte inspirada pelo trabalho dos vicentinos.
Também participaram do evento os vereadores Celso Arantes, Márcio Cabeleireiro e Leandro Palmarini. No mesmo tema, a paróquia realiza ainda um “tríduo” (espaço de três dias), nos dias 19 (19h30), 20 (18h30) e 21 (10h), além da sua tradicional festa do “porco à paraguaia”, no almoço do dia 21.
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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