Gripe H1N1 provoca terceiro óbito em Jundiaí
Publicada em 18/05/2013 às 14:18A Secretaria Municipal de Saúde confirmou no sábado (18) o terceiro óbito causado pelo vírus da gripe H1N1 em Jundiaí, atingindo uma mulher de 56 anos que sofria de baixa imunidade por ser portadora de doença crônica, como nos casos anteriores ocorridos nos dias 6 e 14 de maio.
O fato reforça a necessidade da vacinação dos grupos de risco pela campanha que, em Jundiaí, foi prorrogada até sexta-feira (24) em todas as 36 unidades de saúde (UBS e PSF) do município, das 8h às 17h, e no próximo sábado (25) com plantão na UBS Central no mesmo horário.
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“Estamos preocupados em buscar a imunização dos grupos, porque o inverno mal está começando”, alerta o secretário Cláudio Miranda, Secretário de Saúde.
O público-alvo da vacina é formado por crianças de seis meses a dois anos incompletos, idosos a partir de sessenta anos incompletos e mulheres gestantes ou puérperas (que deram à luz recentemente). No caso de portadores de doenças crônicas é necessária a prescrição médica.
A estratégia adotada pelo Ministério da Saúde, que envia as vacinas gratuitas, é chegar a 80% desses segmentos. Em Jundiaí, a Vigilância Epidemiológica estima que a cobertura chegou a 75% no fim de semana e com números absolutos já havia sido atingida na quarta-feira (15) no caso das crianças e idosos, ultrapassada no caso das puérperas (maior que os 670 casos estimados) e a caminho no caso das gestantes (59,4%). O número de doses ministradas chegou a 46.756 até a última quarta-feira (15).
A vacina é formulada de acordo com as três variedades mais comuns no ano anterior. Em 2013, ela envolve o próprio vírus H1N1 e mais duas variantes da gripe “influenza”. Todos os casos de síndrome respiratória aguda são internados em hospitais e notificados compulsoriamente à Vigilância Epidemiológica enquanto ocorrem os exames.
O balanço de segunda-feira (20) é de três óbitos causados por H1N1 neste ano, um caso confirmado de morador da cidade internado em Campinas e outros cinco casos em análise.
“Os casos ocorreram em condições específicas e, por esse motivo, o mais importante no momento é ampliarmos a cobertura da vacina nos grupos de risco acima de 80%”, explica a enfermeira Maria do Carmo Possidente, da Vigilância Epidemiológica.
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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