Prefeitura de Jundiaí

Prefeito recebe representantes do movimento LGBTT

O prefeito Pedro Bigardi recebeu, na manhã desta quinta-feira (23) a advogada Rose Gouvea e o professor de História Élcio Lopes, representantes do Movimento LGBTT de Jundiaí.

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Rose e Élcio foram recebidos no gabinete do prefeito Pedro Bigardi

Ambos, que estavam acompanhados do presidente da Câmara, Gerson Sartori, estiveram no Paço para entregar ao chefe do Executivo um documento com projetos e reivindicações para o movimento que, em Jundiaí, a exemplo de outras grandes cidades, vem crescendo em adesão e, dessa forma, exige a implantação de políticas públicas específicas.

Rose, que há 9 anos está à frente da coordenação da Parada Gay, entregou ao prefeito um esboço do que pode ser feito na cidade em prol do Movimento LGBTT. “Não queremos nada além do respeito e da dignidade. Mas para que isso aconteça é necessário haver políticas públicas, da mesma forma como acontece com os portadores de deficiência e os idosos”, exemplificou a advogada.

Segundo Rose, falta um espaço público para atender às demandas do segmento, que é expressivo na cidade. “Hoje, se um gay ou uma lésbica precisar se defender de algum ato mais incisivo contra eles, terão de se socorrer no Governo do Estado, pois na cidade não há um setor de acolhimento às demandas”, disse Rose.

O professor Élcio destacou que se trata de reconhecer a condição humana das pessoas e dar a elas o direito de continuarem sendo cidadãs. “Somos felizes como pessoas e nosso papel como cidadão é o mesmo de qualquer outro, ocupando funções e posições na sociedade”, disse Élcio.

Rose enfatizou o fato de o prefeito Pedro Bigardi não apenas ter se mostrado sensível à causa como também bem informado sobre a luta da população LGBTT. “É desse respaldo do poder público que precisamos para não ter que ver as pessoas buscando o caminho da marginalidade para sobreviver”, comentou.

Parada Gay
Durante a visita, Rose e Élcio aproveitaram para pedir apoio da Prefeitura de Jundiaí na realização da Parada Gay 2013, que será realizada em outubro. No ano passado, o evento conseguiu mobilizar cerca de 20 mil pessoas. “Não é só comemoração, mas um ato político, para dar visibilidade ao movimento e mostrar que cabe pensar em políticas específicas para essa parcela da população”, finalizou Rose.

Por Alcir de Oliveira
Fotos: Alessandro Rosman

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