Supervisão confirma apoio a casos de gravidez na adolescência
Publicada em 24/05/2013 às 19:51Na quinta-feira (23), o Comitê Municipal Intersetorial de Desenvolvimento Infantil realizou a 1ª reunião de supervisão dos encontros nos Cras (Centro de Referência e Assistência Social), que aconteceram durante o mês de maio no Jardim Novo Horizonte, Santa Gertrudes e Tamoio.
Os encontros tiveram como objetivo o início de ações de apoio e acolhimento para o aumento de casos de gravidez na adolescência. Assim como o fortalecimento da auto-estima, responsabilidade com os estudos e perspectiva de vida de crianças e jovens.
Santa Gertrudes
Os profissionais identificaram 11 adolescentes grávidas que moram na Área Verde e estão fora da escola. “A Saúde irá auxiliar na criação de um grupo de gestantes na região. Os profissionais da assistência social irão dar suporte às famílias e verificar as necessidades, para que as meninas retornem à vida escolar”, explicou a coordenadora do Cras, Silvana Guilen Gabieta.
Tamoio
A equipe do Cras conversou com os pais e jovens durante reunião do Pipa (Programa de Iniciação Profissional do Adolescente), com o apoio de uma enfermeira da UBS do bairro. “Temos mais de 2 mil famílias em situação de vulnerabilidade social. Nossa intenção é mobilizar mais este trabalho em conjunto com outras secretarias e órgãos públicos porque assim vamos conseguir alcançar quem precisa de ajuda”, conta Alexandre Moreira de Souza, coordenador do espaço.
Outra ação que está prevista na região, que engloba ainda os bairros Rui Barbosa e Colônia, é uma interação com a escola estadual. “Vamos marcar uma reunião com a presença de diversos profissionais da saúde para também falar sobre álcool e drogas”, completa Souza.
Novo Horizonte
Com 23 gestantes adolescentes, a UBS já iniciou as ações com o trabalho de fortalecimento de auto-estima, criação de identidade e perspectiva de vida com estudantes da escola estadual do Almerinda Chaves, formando jovens multiplicadores.
“Vamos modificar o modelo do grupo de gestantes na unidade, com a presença de médicos e profissionais que poderão abordar questões emocionais e as dificuldades de uma gestação e maternidade durante a adolescência. Além da criação de grupos de mães de crianças de até três anos, que irá abordar a importante fase de desenvolvimento infantil ”, explica a enfermeira Rute Aparecida Lopes Cemenciato.
Por Flávia Alves
Fotos: Alessandro Rosman
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