Museu abre semana de comemorações
Publicada em 14/05/2013 às 17:59Os lugares históricos da ferrovia em Jundiaí receberam estudantes e autoridades nesta terça-feira (14) para a abertura da participação do Museu da Companhia Paulista na 11ª Semana dos Museus, que envolve 3.911 instituições por todo o País.
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As atividades seguem até a manhã do próximo sábado (18), com dança e orquestra de violas no encerramento.
“Apenas por participar do evento nacional, já recebemos pedidos de visita de escolas, inclusive de outras cidades. A transformação do Complexo Fepasa em um grande centro cultural é uma prioridade do prefeito Pedro Bigardi e estamos investindo também no aspecto educacional que inclui oficinas, workshops, palestras e seminários para todos. É a chamada educação não formal”, explica a diretora do museu e do complexo, Angélica Ribeiro.
Uma das escolas que visitam o local na semana é o Colégio São Francisco Xavier, de São Paulo. Para a professora de biologia Juliana Bloch, a vivência direta da realidade é motivo para excursões deste tipo. “Os professores de várias disciplinas organizam questionários sobre o aproveitamento da visita, sobre um olhar mais atento”, explica. A escola, inclusive, está situada perto do Museu do Ipiranga.
O evento contou com a presença dos diretores Eufraudísio Modesto (Cultura) e Emerson Leite (Comunicação).
Os estudantes Allan Furlan e Fillipe Mascarin, do curso de Tecnologia de Eventos da Fatec Jundiaí, estão realizando um mapeamento de atividades que podem ser adaptadas nas grandes áreas ainda remanescentes das antigas oficinas da Companhia Paulista. “Este é um lugar único”, explica Allan. A faculdade pública também foi responsável pela criação do site do museu (www.museudacompanhiapaulista.com.br) e pela digitalização de grande parte da biblioteca.
História
Embora com evidentes necessidades de restauração, o museu ainda abriga máquinas como a “número 1”, uma locomotiva à lenha do século 19 com vagão dormitório, e outra elétrica de número 502, produzida nos Estados Unidos pela General Eletric em 1924 (e mantida próxima ao sino externo).
Na visita pela mostra permanente do prédio, o museu mostra que antes da estrada de ferro já existia um “quadrilátero do açúcar” formado por Mogi Guaçu, Jundiaí, Sorocaba e Piracicaba, que depois foi ocupado pelo café. Em 1854, bem antes do trem e da imigração, essa área já produzia 3,5 milhões de arrobas de café por ano.
“É maravilhoso ainda termos esse patrimônio. Estou fazendo um curso no Museu Adolfo Lutz, que é mantido por um órgão de saúde, e a menção a Jundiaí desperta muita atenção”, afirma Angélica.
O museu tem ainda o apoio da Associação de Ferreomodelismo de Jundiaí, que vai colaborar no conserto do motor da réplica em miniatura, e também do Centro de Estudos e Lazer da Melhor Idade (Celmi), mantido pela Associação de Preservação da Memória Ferroviária, que participou recentemente do evento Café com Trem.
Nesta quarta-feira (15) e na sexta-feira (17), às 14h, acontecem exibições de vídeos do acervo do museu que contam com cenas raras de trens do início do século. Na sexta (17) e sábado (18), acontecem também oficinas de grafite e de lambe-lambe, com inscrições prévias pelo telefone 11 4522 4727. E no sábado, às 10h, o show de encerramento tem a Dança do Ventre e a Orquestra Jundiaiense de Viola Caipira.
O endereço do museu é o Complexo Fepasa, na avenida União dos Ferroviários, 1.760, Centro.
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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