Núcleo de Assistência também recebe mutirão de cirurgias
Publicada em 14/06/2013 às 17:59A Secretaria de Saúde prepara a marcação de cirurgias eletivas para um grupo de pacientes do NAPD (Núcleo de Assistência à Pessoa com Deficiência). A iniciativa foi confirmada nesta sexta-feira (14), durante visita do secretário Cláudio Miranda ao serviço localizado no Anhangabaú.
“Atendemos cerca de 300 pessoas mensalmente e algumas delas, com mobilidade muito limitada, desenvolvem problemas de pele ou também as chamadas ‘estomias’ decorrentes de outras intervenções cirúrgicas. Essa ação era uma prioridade”, afirma a gerente do núcleo, Aparecida Nadima Abdo.O trabalho vai ser desenvolvido pelo diretor de Planejamento em Saúde da pasta, o cirurgião plástico Gerson Vilhena. De acordo com os cálculos do núcleo, os pacientes dessa demanda são estimados em 20 casos.
Mas outros desafios aguardam o planejamento da área para o NAPD. Como está em um imóvel alugado, o acesso para o salão de grupos é feito por uma rua diferente da entrada principal e as salas devem ficar pequenas para a ampliação da equipe, que promove um grande número de visitas domiciliares aos pacientes.
“Temos ainda questões como o ajuste de convênios com a Faculdade de Medicina de Jundiaí no caso de alguns profissionais e a decisão sobre o fornecimento de próteses”, explicou o secretário Cláudio Miranda. Na ocasião, ele conversou também com o médico Luiz Philippe Westin de Vasconcellos, a fisioterapeuta Mariana Bonequini Luchesi e a terapeuta ocupacional Flávia Formigari Lima.
Casos
O cadastro do núcleo atinge 4,5 mil pessoas, sendo 2 mil delas no cadastro ativo. Muitas delas são de outras cidades pois o NAPD é referência regional e atrai casos até de Minas Gerais ou da região Nordeste que mudam-se para a cidade.
De acordo com os profissionais do núcleo, alguns dos casos mais delicados envolvem crianças com a chamada melomeningocele, que é uma abertura do tubo neuronal que pode ser prevenida com o uso do ácido fólico durante a gestação.
O NAPD funciona na rua Barão de Teffé, no Anhangabaú, e atende pacientes encaminhados pela rede de unidades de saúde (UBS e PSF) e também dos hospitais e ambulatórios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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