Prefeitura discute projetos-piloto de plantas medicinais
Publicada em 14/06/2013 às 12:20Um grupo de técnicos municipais avançou nesta segunda-feira (17) os estudos para a implantação da primeira fase de uma ação na área de plantas medicinais. O primeiro alvo deve envolver três UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e também o Jardim Botânico. Mas outras ações podem surgir ainda neste ano com o debate intersetorial marcado para quinta-feira (20).
Três unidades de Saúde farão parte do projeto, definido em reunião. “Nosso debate está visando um estágio básico do projeto Farmácia Viva e envolve hortas educativas. Outro mais avançado já contaria até com arranjos produtivos”, explica Míriam Sanfelice, da Coordenação de Atenção Básica da Secretaria de Saúde.
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Para representantes da Secretaria de Serviços Públicos, a proposta de três unidades iniciais já pode ser ampliada. “Temos muitas pessoas capacitadas para ajudar e orientar nas nossas equipes das unidades de serviços”, explica o assessor Anderson Araújo.
Também outro técnico da pasta, Thiago Pires, afirma que o Jardim Botânico e a Unidam (Unidade de Desenvolvimento Ambiental) possuem experiências com o tema, ampliado também com plantas aromáticas.
A reunião foi preparatória para outra, com mais setores, que acontece na quinta-feira (20) a partir das 8h30, na Fumas (Fundação Municipal de Ação Social).
Surpresas
A proposta é valorizar o conhecimento popular, mas lembrando que há controle científico sobre o uso. “Com esse cuidado, podemos atrair os moradores mais antigos e ensinar aos mais novos”, diz o agrônomo Sérgio Pompermayer, da Secretaria de Agricultura.
Um questionário que circulou nas três unidades de saúde que devem estrear o projeto (Corrupira, Morada das Vinhas e Caxambu) mostrou que os moradores já conhecem até o uso de plantas como barbatimão, que precisa ser bem orientado, além de outras como manjericão, capim-limão, cebolinha, gengibre, hortelã, orégano, alecrim, louro, boldo ou camomila entre outros.
Para Thiago, uma área que vai precisar do projeto está nas unidades do Fazenda Grande ou Novo Horizonte. “Há uma extração incorreta naquele resto de cerrado próximo, acabam com as árvores de barbatimão”, explica ele, que pesquisa o local pelo Jardim Botânico.
Para as unidades, a proposta é levar canteiros suspensos que também possam ser vistos e tocados por cadeirantes ou idosos. “Mas tudo sempre dentro das diretrizes do Ministério da Saúde para a área”, destaca Amariliz Bertonha, também da área técnica da pasta e que esteve com a nutricionista Rita Stringari de Francesco visitando o projeto Farmácia Viva, de Pindamonhangaba.
O assunto faz parte do programa de ações integrativas em saúde, que está sendo estruturado na atenção básica. No campo mais avançado, de fitoterápicos, uma consulta pública está aberta até 22 de julho no portal da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância de Saúde).
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Dorival Pinheiro Filho
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