Reestruturação do AME é discutida
Publicada em 27/08/2013 às 19:42Os secretários de Saúde ou representantes de Jundiaí, Campo Limpo, Várzea Paulista, Louveira, Cabreúva, Itupeva e Jarinu estiveram reunidos nesta terça-feira (27) para tratarem da reestruturação dos serviços do local dentro de um novo acordo regional de saúde na Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ). O encontro ocorreu no auditório do Ambulatório Médico de Especialidades (AME).
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“Um dos maiores trabalhos que buscamos é diferenciar a demanda reprimida, que é um problema temporário, da necessidade, que é algo mais permanente. Já tivemos demandas como da cardiologia, que parece urgente, mas agora tem folga, e agora pontos mais complexos como a reumatologia, que enfrenta falta de profissionais no mercado”, explicou a diretora regional da Secretaria de Estado da Saúde, Márcia Bevilacqua.
O ponto levantado pelo secretário de Saúde de Jundiaí, Cláudio Miranda, foi a reabertura de um estudo de integração entre o AME estadual, que hoje faz um primeiro diagnóstico, e o NIS (Núcleo Integrado de Saúde) municipal, que realiza o tratamento. A proposta, também colocada pelos gestores da organização social São Camilo, é envolver toda a rede de ambulatórios de especialidades da região para organizar o fluxo e as referências para melhorar o funcionamento do sistema.
“Vamos iniciar pelo aspecto da informática, pois hoje são usados sistemas diferentes para o agendamento e essa continuidade pede um avanço nesse aspecto. As prefeituras sentem que o papel do AME tende a ser mais importante nessa nova configuração”, disse Cláudio.
Em 2013, o uso de atendimentos do serviço em Jundiaí foi liderado pela oftalmologia (4 mil), Jarinu (80) e Louveira (35), neurologia em Cabreúva (400) e Várzea Paulista (400) e pneumologia em Campo Limpo Paulista (190). Mas diversas das 19 especialidades ainda devem ser ampliadas, assim como exames, pelo levantamento realizado no colegiado.“O momento é de um relatório realista sobre as demandas da região. Por exemplo, a fila de neurologia em Várzea zerou, é preciso rever as prioridades”, afirmou Márcia. Uma sugestão também foi levada pelo secretário Cláudio Miranda, com a ideia de usar a experiência dos conselhos gestores nas unidades regionais.
Regionalização
Além do AME, também o Hospital Regional (que não deve atender casos de politraumatizados, mas agilizar a baixa e a média complexidade com cirurgias eletivas), o Samu Regional e redes como de urgência e emergência fazem parte dos esforços de regionalização da saúde no âmbito da Aglomeração Urbana de Jundiaí.
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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