Como o projeto pode inspirar Jundiaí
Publicada em 30/08/2013 às 18:58Inspiração para Jundiaí
Para o secretário Marcos Brunholi, apesar das fortes diferenças entre a realidade da cidade mineira e a parceira de bacia hidrográfica, muitas ideias podem ajudar no projeto em andamento de valorização do produtor rural de Jundiaí.
“Soubemos até mesmo de uma iniciativa paralela de estudos em Jarinu, que é nossa vizinha tanto de Aglomeração Urbana como de bacia do rio Jundiaí-Mirim. Nossa realidade tem as particularidades urgentes, mas temos condições de estudar melhor as leis e parcerias que nos repassaram”, explicou.
Ao comentar sobre a impressão de que os consumidores de água poderiam financiar os “produtores” das nascentes, Brunholi ouviu do colega mineiro que o saneamento brasileiro ainda está longe de entender os mananciais. “Ainda há mais represas e engenharia do que preocupação com a origem da água. Até mesmo a cidade norte-americana de Nova York investe grandes recursos para manter seus mananciais nas montanhas Catskill”, citou Pablo.
Os estudos da Universidade Federal de Lavras, da Universidade Estadual de Campinas, da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz e do Instituto Agronômico de Campinas usados em Extrema podem ser um ponto de partida para estudos de viabilidade da futura aplicação do conceito no município. “Mas antes vamos avançar com nossas feiras e assistência técnica ao produtor”, lembrou Marcos.
O debate deve envolver em Jundiaí, além da pasta, os setores de Finanças (que elabora o modelo de uma nova contabilidade que incorpore os bens intangíveis) e de Planejamento e Meio Ambiente (que também estudam mecanismos de desenvolvimento sustentável).
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