Saúde divulga números de agosto do São Vicente
Publicada em 03/09/2013 às 15:47A primeira fase do monitoramento da Secretaria de Saúde sobre o Hospital São Vicente de Paulo, principal referência regional de urgência, emergência e alta complexidade, mostrou que somente em agosto foram atendidos mais de 10 mil pacientes com uma taxa de ocupação de 120% (incluindo a parcela de 40% dos pacientes, ou 4 mil pessoas, vindas de outras cidades).
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O número de 1.309 internações no Pronto-Socorro Adulto (PSA) foi um dos maiores do ano, acumulando 10.139 pessoas internadas em 2013. Os motivos de internação, depois das causas não determinadas no instante da chegada, envolvem a angina instável, a broncopneumonia, a flebite da veia femural, o acidente vascular cerebral e as infecções bacterianas entre outros.
A média de atendimentos cirúrgicos está em 2,3 mil mensais, o que equivale a 35 procedimentos por dia. Na clínica médica do PSA, as cotas diárias superaram 140 atendimentos em alguns dias de agosto.
Já no Pronto-Atendimento 24 Horas (PA Central), que passou a integrar a estrutura do hospital em março deste ano, o número ultrapassou a marca de 8 mil atendimentos em agosto.
Nesse setor, os motivos identificados foram sintomas ligados ao inverno seco, como tosse e cefaléia. Outros problemas comuns são a dor lombar baixa, a diarreia, a dor de barriga, a dor de cabeça e a dor de dentes. Somente os atendimentos odontológicos ligados ao PA superaram a marca de 1 mil em agosto.
Em todo o complexo hospitalar (que inclui ainda ortopedia, oncologia e especialidades) foram usados 56.023 exames laboratoriais em agosto. No caso dos exames de imagem, foram 14.787 procedimentos. Em 2013, o atendimento total de ambos já utilizou 537.384 exames para os pacientes.
A maioria da demanda foi de exames laboratoriais (75%), seguidos pelas radiografias. Em seguida aparecem tomografia, endoscopia, ultrassonografia, angioscam, ressonância e hemodinâmica ou mais raros, como a esofagogastroduodenoscopia.
Novo sistemaDe acordo com o secretário de Saúde, Cláudio Miranda, o hospital é um ponto central da rede que inclui unidades básicas e de saúde da família, ambulatórios e centros de atenção especializada além do outro hospital público dedicado à pediatria, o Universitário.
“Estamos prestes a iniciar as obras da Unidade de Pronto Atendimento UPA Almerinda Chaves, na zona oeste. Vai ser o primeiro passo no projeto de termos quatro minihospitais de parceria com o governo federal em todas as regiões da cidade, desafogando o pronto socorro até o futuro novo hospital. Os números confirmam essa necessidade”, afirma Cláudio.
Além da zona oeste, também o bairro do Retiro está passando pela identificação da área adequada para a implantação do Pronto-Atendimento (PA 24 Horas).
Por José Arnaldo de Oliveira
Foto: Arquivo
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