Saúde avança na redução total das filas de espera
Publicada em 12/09/2013 às 17:56A Secretaria de Saúde divulgou internamente nesta quarta-feira (11) alguns avanços de gestão do sistema público em Jundiaí entre janeiro e agosto de 2013. Entre os destaques estão a redução das filas de espera de consultas de especialidades, como 97% em reumatologia (eram 1.181 em janeiro, passaram para 32 em agosto) e de 70% na cardiologia adulta (de 189 em janeiro para 57 em agosto).
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Também foram reduzidas as filas de espera de exames, com índices de 93% na ultrassonografia transvaginal (de 779 em janeiro para 56 em agosto) e de 100% em exames como o eletrocardio pré-operatório (de 63 em janeiro para zero em agosto). E no campo dos convênios, foram ampliados tanto os contratos de exames laboratoriais como outros específicos como endoscopia ou ressonância magnética.
O balanço parcial foi elaborado pelo Diretoria de Avaliação, Controle e Auditoria (DACA).
“Continuamos dentro de um esforço coletivo para melhorar a situação de filas enormes que encontramos desde o início do ano”, afirma o secretário Cláudio Miranda.
Convênios e contratos
Os exames laboratoriais (urina, sangue etc.) passaram de 72 mil para 88,2 mil mensais com o ajuste do convênio com a AFIP, agora no patamar de R$ 441 mil mensais. As endoscopias da Finardi passaram de 281 para 352 ao mês com o custo mensal de R$ 46,46 mil. E grandes convênios como Hospital Universitário passaram de R$ 2,9 milhões para R$ 4 milhões ao mês, incluindo valor para mutirão de cirurgias eletivas e ampliação do quadro de pessoal (algo próximo do ajuste da Grendaacc, que passou a 2.996 procedimentos mensais previstos no custo de R$ 19,7 mil.
Exames
A queda de 80 a 100% da fila de espera em exames aconteceu em áreas como a ressonância sela túrcica, a ressonância de coluna torácica e dorsal, a ultrassonografia de próstata abdominal e outras. Em casos como a audiometria adulto, a queda foi de 78% (de 88 em janeiro para 19 em agosto). E outros setores, como a endoscopia digestiva, tiveram queda de 40% mas permanece altos ao passarem de 1.486 pacientes na fila em janeiro para 890 em agosto.
Consultas
Nas listas de espera de especialidades, a redução aconteceu ainda em áreas como dermatologia, em 96% (de 2.515 em janeiro para 93 em agosto), cirurgia plástica em 85% (de 71 em janeiro para 11 em agosto) ou pneumologia adulto em 79% (de 142 em janeiro para 30 em agosto). Outras áreas tiveram queda menor como neurologia em 52% (de 1.226 em janeiro para 585 em agosto) e otorrino em 51% (de 397 em janeiro para 194 em agosto).
Outros setores devem ser beneficiados com redução de filas (em números comparados a janeiro) com a contratação de novos profissionais nos concursos em andamento.
Pontos de alerta
A Secretaria de Saúde estuda agora a continuidade da queda de filas em todos os setores, mas observa-se um aumento de demandas deste ano em problemas específicos da comunidade – como a obesidade e a dependência química.
Nesse processo estão áreas como as consultas chamadas “endócrino adulto triagem obesidade”, que tiveram o saldo de espera passando de 33 em janeiro para 67 em agosto, ou as consultas de “triagem álcool e droga”, que tiveram a espera passando de 104 em janeiro para 156 em agosto.
Por José Arnaldo de Oliveira
Foto: Arquivo
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