Orquestra faz homenagem a compositores brasileiros
Publicada em 12/09/2013 às 17:35A Orquestra Municipal de Jundiaí (OMJ) se apresenta neste sábado (14), às 20h, no Teatro Polytheama, com o músico convidado Marcelo Barboza. Em destaque as peças de Sebastian Bach e compositores brasileiros, como Radamés Gnattali, Edmundo Villani-Côrtes e Clóvis Pereira.
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Homenageando os compositores brasileiros, a OMJ apresenta peças de Clóvis Pereira, Edmundo Villani-Côrtes e Radamés Gnattali. “No Reino da Pedra Verde”, de autoria de Clóvis Pereira. Nascido em Caruaru, em 1950, experiente regente, atuou à frente de várias orquestras e é membro fundador da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea de Brasília.
A peça “Celebração” do compositor mineiro, Edmundo Villani-Côrtes, foi dedicada ao flautista Marcelo Barboz, sendo escrita para flauta e cordas. Para terminar, a orquestra apresenta “Seresta Nº 2 para Flauta e cordas” de Radamés Gnattali. Natural de Porto Alegre, foi arranjador, compositor e instrumentista brasileiro. Parceiro de Tom Jobim, no círculo de amizades estavam ainda Cartola, Heitor Villa-Lobos, Pixinguinha Donga, João da Baiana, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Camargo Guarnieri.
União
Radamés Gnattali foi um dos mestres mais requisitados por volta de 1980. Em 1979, surgiu no cenário da música instrumental o conjunto de choro Camerata Carioca, tendo Radamés como padrinho. A orquestra irá apresentar uma obra de Gnattali que une a valsa, samba e choro à música instrumental.
Neste espetáculo, a orquestra apresenta uma obra, não publicada, de Johann Sebastian Bach, escrita por volta de 1720, na Alemanha. Música leve, extremamente charmosa, agradável e qualidade bachiana.
A “Dança dos Espíritos Abençoados”, da ópera Órfeu e Eurídice. Um dos mais belos solos escritos para flauta. Composição lenta e muito doce, sustentada pelos violinos. A composição retrata a lenda mitológica de dois amores que se separam em mundos diferentes, mas permanecem ligados pela lembrança, pelos olhares que lhes revelaram a alma, pelo amor que ultrapassa barreiras.
Por Flávia Alves
Fotos: Paulo Grégio
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