Merenda escolar economiza e melhora qualidade
Publicada em 31/10/2013 às 19:03A compra de alimentos para a merenda escolar em Jundiaí conseguiu reduzir preços em até 57% na nova ata de registro, em comparação aos valores mais recentes usados no setor. Organizada pela Secretaria de Administração, a aquisição vai atender 63 mil estudantes por dia na rede municipal de ensino.
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“Tivemos um bom avanço de gestão na maioria dos itens que já existiam. Em outros, não existe a comparação porque o departamento substituiu produtos industrializados por alimentos in natura, que são mais saudáveis”, explica o secretário de Administração, Denis Crupe.
A maior queda foi obtida no leite de coco, que passou de R$ 2,44 para R$ 1,55; seguido pelo coco ralado, de R$ 2,75 para R$ 1,99; e pelo feijão carioca, de R$ 4,85 para R$ 3,69. Também caiu o valor por unidade do fermento em pó, de R$ 1,56 para R$ 1,30; do grão de bico, de R$ 6,88 para R$ 5,99; e do molho de tomate, de R$ 2,82 para R$ 2,35.
Na prática, o número de refeições (80 mil) é maior que o número de estudantes porque as escolas de tempo integral possuem mais refeições e lanches do que a “colação” (fruta de chegada) e merenda das escolas de meio período. Algumas entidades assistenciais também são atendidas com dietas específicas.
Entre os alimentos que passaram a ser comprados in natura estão a farinha de mandioca, a ervilha, a maionese, a sardinha, o peito de frango em cubos e o feijão preto. Também a cebola e o alho passaram a ser adquiridos de forma triturada, evitando o desgaste das equipes de merenda.
O secretário de Educação, Durval Orlato, acrescenta que o trabalho está voltado para melhorar a qualidade da merenda e as cozinhas das escolas. “Vamos iniciar a compra de lavadoras de louça industriais para ajudar no trabalho diário”, explica, lembrando que o Dia da Merendeira é comemorado nesta quinta-feira (31).
Transparência
Outra boa notícia para o setor é o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) que rejeita a denúncia envolvendo um edital de aquisição de alimentos por lotes. A compra chamou a atenção por incluir alimentos como o salmão. “Esse e outros peixes, que são muito nutritivos, estavam em um lote e as carnes bovinas como hambúrguer ou almôndega em outro. Não houve suspensão do processo, apenas um pedido de ajuste”, afirma Maurício.
De acordo com Denis, a busca de formatos adequados para a logística dos alimentos perecíveis é necessária porque a rede envolve 111 unidades escolares municipais, sem contar com outras 38 unidades estaduais para um sistema de 149 escolas abastecidas praticamente todos os dias em Jundiaí. “É mais que a população de muitas cidades”, diz.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Arquivo
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