Jundiaí inicia nova fase de prevenção da dengue
Publicada em 23/10/2013 às 17:21A Secretaria de Saúde divulgou nesta terça-feira (22) os resultados da Avaliação de Densidade Larvária do vetor transmissor da dengue. O levantamento do Índice de Breteau demonstra o número de imóveis com Aedes aegypti nas diferentes áreas da cidade.
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Para o levantamento, Jundiaí foi dividida em 24 áreas obedecendo a distribuição dos setores censitários do IBGE e, desse total, foram sorteadas aleatoriamente as quadras a serem visitadas, seguindo modelo estatístico proposto pela Secretaria de Estado da Saúde.
O Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses, ligado à Vigilância em Saúde, visitou 4 mil imóveis no prazo de uma semana para reorientar a população sobre as medidas preventivas e realizar a coleta de amostras de larvas. Após análise laboratorial verificou-se que 75% destas eram do vetor transmissor da dengue.
O valor obtido para o Índice de Breteau foi de 0,5, indicando que dentre 200 imóveis visitados, um estava com o mosquito. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece o valor “1” como referência.
A classificação utilizada pelo Ministério da Saúde classifica Jundiaí em estágio “satisfatório”. “É importante lembrar que a avaliação da densidade larvária é um indicador de um determinado momento. O perfil epidemiológico é alterado conforme condições ambientais e por isso é necessário analisar todas as variáveis”, afirmou o gerente do setor, Carlos Ozahata.
Os pratinhos de vasos de plantas continuam sendo os criadouros mais comuns (42%), seguidos de latas passíveis de remoção (25%), latas utilizáveis (16,6%) e vaso de planta na água (8,2%). A coordenadora do Programa Municipal de Controle do Vetor Transmissor da Dengue, a biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, orienta a eliminação de todos os criadouros evitando que haja focos dentro da própria casa.
Entre as áreas visitadas que tiveram valores acima de zero foram: Santa Gertrudes (0,7), Vila Arens e Vila Progresso (0,5), Vianelo, Bonfiglioli, Jd. Messina, V. Pirapora, Jd. Cica e Bela Vista (0,5), Malota, Samambaia, Jd. Paulista, Sta. Teresa e Ana Maria (0,5), Centro (0,9), Chácara Urbana, Jd. Hortencias, V. Maria Luiza, Jd. Morumbi, Retiro, Parque do colégio e Anhangabaú (0,9), Jd. Pacaembu, Ponte São João, V. Liberdade, Jd. Danubio, Jd. Fonte. V. Caodaglio e V. Aparecida (1,0) e Eloy Chaves, Sarapiranga e Medeiros (0,5).
Em 2013 a dengue em Jundiaí ficou distante do cenário epidêmico verificado em diversas regiões do Estado de São Paulo. Foram 114 casos autóctones no município contra 25 mil na Baixada Santista, por exemplo.
Por José Arnaldo de Oliveira
Fotos: arquivo – PMJ
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