CARNAVAL 2014: Foguinho é a alma da campeã Arco-Íris
Publicada em 07/02/2014 às 18:15Quando caminha pelo grande galpão que um dia serviu de oficina para as locomotivas da extinta Fepasa, no complexo de mesmo nome, o ex-projetista de telefonia, Sebastião Fernandes, desperta admiração por onde passa. É um anda e para, anda e para. Todos o cumprimentam, independentemente da agremiação, com olhar de importância; outros fazem perguntas, arriscam desvendar algumas surpresas da Arco-Íris guardadas na manga, que serão reveladas apenas sob as luzes da avenida Prefeito Luiz Latorre. Apesar de somar 22 anos como carnavalesco da Arco Íris, ninguém por lá parece conhecê-lo como Sebastião.
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“Eu estava no carnaval de São Paulo e o pessoal daqui foi até lá me buscar. Tenho muita consideração pelas pessoas da agremiação”, revela o carnavalesco, que ingressou na maior festa popular do Brasil pela porta da frente. “Comecei com o Joãosinho Trinta, em 1979, na Beija Flor.”
Morador de Jundiaí desde 1952, viu no convite, à época, uma oportunidade de ver-se livre das viagens diárias a São Paulo, onde trabalhava. “Quando cheguei aqui, a Arco-Íris era uma escola de samba modesta, que ainda pertencia ao grupo de acesso.”
Foguinho importou tecnologia e adereços do Rio, todos resultados do próprio traço no papel. Quando se deu conta, era o novo carnavalesco da Arco-Íris, curiosamente substituindo outro Foguinho. “A escola nunca teve um carnavalesco com outro apelido”, faz graça.
FutebolPara 2014, embalada pelo samba enredo “5 conquistas lá fora – Brasil, a bola da vez agora”, a Arco Íris tenta repetir o feito de 2013, quando sagrou-se campeã.
“Serão três carros alegóricos e aproximadamente 700 pessoas dando o suor na avenida”, contabiliza. Questionado sobre revelar algum “coelho” de sua cartola, Foguinho limitou-se a gesticular negativamente com a cabeça.
Em tom descontraído, revelou que não costuma ouvir muito samba enredo quando está em casa. “Gosto de música cigana e Bee Gees”, abriu, ao lembrar, pouco depois, de seu inusitado encontro com outro de seus ídolos: o maestro e compositor de Hollywood, Burt Bacharach.
Histórico
A Arco-Íris deve desfilar no primeiro dia do evento, sábado (1º), na Luiz Latorre. A escola nasceu em 1985, tendo a Mangueira do Rio de Janeiro como madrinha, e representa a comunidade do grande Eloy Chaves. É a atual campeã do carnaval jundiaiense.
Thiago Secco
Foto: Fotógrafos PMJ
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