Prefeitura de Jundiaí

Confira a história da Romaria Diocesana

A história da romaria começou em 1914, ano da Primeira Guerra Mundial, quando um grupo formado por 13 amigos de Jundiaí seguiu até Pirapora do Bom Jesus para pedir paz ao Senhor Bom Jesus. Nascia então a Romaria Diocesana Masculina de Jundiaí, que passou a ser realizada anualmente e se tornou uma tradição passada de pai para filho. Atualmente, reúne cerca de 1.500 romeiros, que fazem a peregrinação a pé, cavalo, charrete e bicicleta.

“Considerada a mais antiga do Estado, a Romaria Diocesana representa um marco histórico para a cidade e Diocese e mostra que Jundiaí é uma cidade de fé”, salienta Geraldo Vendrame Ribeiro, diretor da Associação dos Romeiros de Jundiaí.

Neste mês, o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Jundiaí (Compac) reconheceu a Romaria Diocesana Masculina de Jundiaí como patrimônio imaterial da cidade. A indicação partiu da Prefeitura de Jundiaí, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Com a aprovação do Compac, a Romaria passa a ser o primeiro bem imaterial registrado na cidade.

“Pela sua história, a Romaria é um patrimônio imaterial de grande valor para a cidade, que reúne milhares de romeiros e famílias. Em vista disso, temos o compromisso de colaborar com a manutenção desta tradição”, ressalta o secretário de Cultura, Tércio Marinho.

Este ano, a romaria tem início no dia 15 de maio, com a Missa do Envio, na Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. No dia seguinte, às 22h, está prevista a saída dos pedestres da igreja da Varginha e, no dia 17, às 7h, dos cavaleiros e charreteiros. A chegada dos romeiros a Pirapora do Bom Jesus está prevista para as 15h30. No dia 18, participam da missa celebrada pelo bispo Dom Vicente Costa, em Pirapora, e retornam a Jundiaí, com chegada prevista às 16h, na Catedral Nossa Senhora do Desterro, onde recebem a bênção.

Por Viviane Rodrigues