Secretaria de Saúde inicia trabalhos do ‘consultório de rua’
Publicada em 04/04/2014 às 18:58A Secretaria de Saúde iniciou oficialmente, nesta sexta-feira (4), o trabalho da equipe do consultório de rua, um campo de atuação totalmente inédito em Jundiaí voltado para a população em estado de vulnerabilidade social. O programa faz parte da reestruturação da Coordenação de Saúde Mental.
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“Foi um trabalho intenso que fizemos ao longo desse período, dentro do conceito de universalização da saúde, e que vai ter continuidade”, explicou o secretário de Saúde Cláudio Miranda, que a partir de segunda-feira será substituído pelo atual diretor de planejamento em saúde, Gerson Vilhena Pereira Filho.
A equipe do Consultório de Rua, que aguarda a liberação do seguro do veículo de locomoção e apoio, já iniciou seu trabalho e até mesmo identificou duas adolescentes grávidas vivendo na rua, encaminhando-as para cuidados de pré-natal. De acordo com a análise da Secretaria de Saúde, medidas como essa podem reduzir ainda mais a taxa de mortalidade infantil no município, que em 2013 já caiu em relação ao ano anterior.
“Nosso trabalho é na maior parte das vezes definido pela empatia inicial. São as pessoas que praticamente escolhem com quem pretendem fazer a primeira conversa”, explica o coordenador Ilson Silva Santos, educador social que também atua como mestre de capoeira nas horas vagas.
A equipe é formada ainda pelas enfermeiras Ariane Sualdini e Sílvia Couto, pela psicóloga Mônica Ardigó, pela médica Márcia Motta Santos e pelos agentes sociais Carlos Barboza e Allan Oliveira.
O trabalho vai ser respaldado brevemente pela abertura dos inéditos leitos de internação psiquiátrica no PA Central 24 Horas (especialmente para casos de álcool e drogas) e também pela ampliação em tempo integral de funcionamento do Cead, entidade que atua para a Secretaria de Saúde como centro psicossocial especializado.“Vamos ter um trabalho integrado com outras secretarias e entidades também. Alguns problemas de saúde também estarão relacionados com aspectos sociais”, destaca o coordenador de Saúde Mental, o médico Vitor Gapit.
O primeiro passo da equipe está sendo feito com um mapeamento de pontos da cidade que concentram moradores de rua, dependentes químicos ou pessoas com indícios de problemas mentais. A abordagem inicial vai ser feita de maneira voluntária, enquanto é montada a rede de encaminhamentos dos mais diversos tipos de casos encontrados.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Dorival Pinheiro Filho
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