Prefeito participa de mobilização do Conselho da Criança
Publicada em 16/05/2014 às 17:24O prefeito Pedro Bigardi participou da mobilização promovida pelo CMDCA (Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente), na noite de quinta-feira (15), na Câmara Municipal, pela Campanha Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O tema é “Faça Bonito. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”.
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A iniciativa tem como marco o dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual infanto-juvenil. O conselho também vai realizar uma caminhada no Parque da Cidade, neste domingo (18), às 9h.
“É um momento de pensar em como podemos avançar nas políticas públicas sobre o tema”, afirma o prefeito. “Acredito que daremos um passo adiante quando todos entenderem que trata-se de uma responsabilidade coletiva, ou seja, poder público e sociedade.”
Segundo Cláudia Tofoli Honório, presidente do CMDCA, a mobilização é um momento de divulgar os dados e os procedimentos realizados na cidade tanto pelo poder público quanto pelo Judiciário, mas também alertar para a necessidade de as pessoas denunciarem.
Ela afirma que a denúncia é segura e as ligações no Disque 100 são anônimas. A mobilização contou com apresentação de quatro palestras ministradas por representantes da Vigilância Epidemiológica, Ambulatório de Saúde da Mulher, Delegacia de Defesa da Mulher e do CMDCA.
Palestrantes: dados e procedimentos
Números
A assistente social da Vigilância Epidemiológica, Roberta Ribeiro, apresentou números de ocorrência da violência sexual contra crianças e adolescentes nos últimos 3 anos. Jundiaí registrou 261 casos, sendo 74% relacionadas a meninas e 26% em meninos.
A faixa etária predominante para o sexo feminino em todos os anos analisados é de 10 a 14 anos e para o sexo masculino é a de 5 a 9 anos. Segundo os dados, a violência sexual é praticada por alguém da família ou conhecido da criança, uma vez que 62% dos casos notificados ocorreram na residência da vítima ou do agressor.
As notificações cometidas pelo pai representam 13% do total, pelo padrasto 9% e por pessoa com relação familiar (avô, irmão, tio, padrinho e primo) 20%, enquanto que 28% são cometidas por conhecidos.
Kadija Rodrigues
Foto: Dorival Pinheiro Filho
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