Saúde discute atendimento aos moradores de rua
Publicada em 16/06/2014 às 19:09Representantes das 37 unidades de atendimento (UBSs) da Secretaria de Saúde reuniram-se nesta segunda-feira (16) com a equipe do Consultório de Rua para tratar das perspectivas de atendimento aos dependentes químicos ou pessoas em situação de rua. Um dos pontos discutidos foi a prioridade para o atendimento de gestantes e adolescentes e suas diversas situações, principalmente daqueles moradores da cidade que possuem domicílio familiar mas estão nessa situação.
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“Não podemos sair do nosso eixo que é a saúde, mas há momentos em que o caso precisa ser encaminhado para a questão social. Estamos trabalhando para definir protocolos desses fluxos tanto dentro da saúde como com outras secretarias envolvidas, como a de Assistência Social”, explicou o coordenador da equipe, Ilson Silva Santos.
O projeto-piloto em que atua a primeira equipe de Consultório de Rua, com sete profissionais, envolve os territórios de quatro unidades (Centro, São Camilo, Tamoio e Anhangabaú) e a abordagem usa metodologia de adesão voluntária.
Além da relação com o setor social do Centro de Referência de Assistência Social para População de Rua (CRAS-Pop), a equipe também está inserida na rede de saúde mental da Secretaria de Saúde, onde estão o Ambulatório de Saúde Mental, as equipes NASF (Núcleos de Apoio de Saúde da Família) e os centros de apoio psicossocial (CAPS Adulto, CAPS Infantil e CEAD), além do setor de psiquiatria do Hospital São Vicente.
“Os casos pontuais que passarem por unidades básicas neste momento serão relacionados a evitar gravidez na adolescência ou de orientar seu acompanhamento, se ocorrer”, citou a enfermeira Nadejda Picchi Izmailov, do setor de atenção básica.
Na análise geral, Jundiaí não tem uma “cracolândia” como em outras metrópoles, mas versões menores de grupos distribuídos por boa parte dos bairros. Além dos dependentes químicos, existem também pessoas com transtornos mentais que não lembram sua própria identidade e precisam de uma abordagem orientada pela saúde mental.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: PMJ
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