Prefeitura de Jundiaí

Defesa Civil: Jundiaí recebe carta de suscetibilidade

O prefeito Pedro Bigardi recebeu, nesta quarta-feira (2), em evento realizado no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a carta de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações, entregue pela Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM, o Serviço Geológico do Brasil) e pela Casa Militar do Estado de São Paulo.

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Prefeito destacou que, com o estudo, será possível traçar ações preventivas

O documento, que atende à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, é resultado de um estudo do CPRM e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), feito em 40 municípios do Estado de São Paulo, com o objetivo de amparar o município no planejamento territorial e dar subsídios para a prevenção de desastres. “Esse trabalho vem ao encontro da nossa proposta para a Defesa Civil de Jundiaí, que é profissionalizar a coordenadoria, dando condições e instrumentos de ação para que o trabalho realizado seja cada vez melhor”, comentou o prefeito Pedro Bigardi.

Para ele, que foi recebido no Palácio pelo secretário-chefe da Casa Militar e Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, coronel José Roberto Rodrigues de Oliveira, a carta de suscetibilidade é um importante documento para que a prevenção seja trabalhada. “É um instrumento técnico essencial para a Defesa Civil e o desenvolvimento urbano da cidade.”

O coordenador da Defesa Civil, Eduardo Carbonari, destacou que a atual administração tem se preocupado em aprimorar o trabalho do órgão. “Avançamos muito. Somos reconhecidos como uma cidade resiliente, com capacidade de resistir e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre. Agora, com a carta poderemos realizar estudos para saber onde concentrar as ações preventivas.”

O diretor de hidrologia e gestão territorial do CPRM, Thales de Queiroz Sampaio, definiu as cartas de suscetibilidade como um “trabalho do bem, que salva vidas”. De acordo com ele, os mapas contidos nas cartas podem prever, por exemplo, locais que não podem ser ocupados, áreas que demandam obras de drenagem e engenharia ou a remoção de pessoas em áreas de risco. “São ações que podem trazer custo aos municípios, mas que salvam vidas. Sabemos da forma desordenada como as cidades cresceram e, usando o estudo passaremos a ver nosso território de gestão de forma mais sustentável.”

Já o diretor de operações e negócios do IPT, Carlos Daher Padovezi frisou a relevância da carta com relação às políticas públicas dos municípios que a receberam. “Tenho certeza que o resultado dessas pesquisas renderão frutos importantes aos municípios. O objetivo é contribuir para a prevenção de acidentes naturais, danos aos municípios e evitar a perda de vidas.”

Pluviômetros Vale lembrar que. por meio do projeto “Pluviômetros nas Comunidades”, serão instalados, em breve, em Jundiaí, nove pluviômetros (equipamento para medir a quantidade de chuva), sem custo para o município. O chefe do Executivo já assinou o acordo de cooperação entre o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) autorizando da instalação dos equipamentos.

Os bairros escolhidos foram: Fazenda Grande, Jardim Sorocabana, Horto Florestal, Jardim Tarumã, Roseira, Jardim Tamoio, Vila Liberdade, Jardim do Lago e Jardim Santa Gertrudes.

Luana Dias
Fotos: Paulo Grégio

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