Ações da Saúde reduzem filas de espera em mais de 90%
Publicada em 15/07/2014 às 15:58As medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde estão mostrando resultados acima de 90% na redução de filas em setores como consultas e exames. O mais recente levantamento mostra um efeito positivo para os moradores da cidade em medidas tomadas a partir da análise de demandas reprimidas e aumento de contratos e convênios. Nas consultas iniciais de dermatologia, por exemplo, a fila passou de 2.515 pessoas em janeiro de 2013 para 862 pessoas em abril de 2014 e atualmente está em 652.
A redução, apontada pela Diretoria de Avaliação, Controle e Auditoria (Daca), também atingiu áreas como cirurgia geral (86%), cirurgia plástica (85%), pneumologia adulto (79%), pequenas cirurgias (75%), cardiologia adulto (70%), consulta de triagem psiquiátrica (64%) e neurologia (52%).
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“As medidas envolveram a ampliação da oferta de consultas e exames com base no monitoramento da demanda reprimida, pela melhoria e ampliação de contratos e convênios, pela decisão de promover mutirões, pela ampliação da oferta de consultas e exames e pelo reforço na área de agendamentos”, explica o diretor Tiago Texera.
Um exemplo dessas medidas é o caso da ortopedia, que chegou ao pico de 2.874 pessoas na fila de espera da primeira consulta em janeiro de 2014 e baixou para 1.947 pessoas em abril, baixando novamente com o início do mutirão, contando atualmente com 570 pacientes.
Exames
A redução das filas de exames também acompanhou a tendência da frente de trabalho da Secretaria de Saúde. Com medidas como a suspensão de cotas por unidade para o agendamento de exames laboratoriais e para radiografias adotada em 2013 e a revisão de metas de contratos, a fila de espera caiu 97% no caso de ressonância magnética, 94% nos exames de próstata, 92% na endoscopia digestiva, 88% na audiometria adulto ou 80% no exame de “duplex scan” (ultrassonografia vascular).
Nesse setor, o aumento do número de atendimentos foi negociado em revisões de contratos que ampliaram o número de exames como o procedimento urológico da litotripsia (de 9 para 11 pacientes mensais, sem fila), ou exames clínicos como de urina ou sangue (de 72 mil para 88,2 mil exames mensais em média). Os valores mensais passaram no primeiro caso de R$ 6,49 mil para R$ 8,11 mil e, no segundo, de R$ 360 mil para R$ 441 mil.
A mesma linha foi adotada para a revisão de contratos e convênios com Bem Te Vi (down), Viver em Harmonia (idosos), CEAD (dependentes químicos), Centro de Reabilitação (fisioterapia), Grendacc (oncologia), Hospital Universitário (assistência médico-hospitalar), Finardi (colonoscopia e endoscopia), Pinheiros (ressonância magnética), Uroclínica (análise urodinâmica) e Única (biópsia) e está em negociação com outras entidades e prestadores.
“A administração também adotou a compra pontual de exames e procedimentos de saúde diante de análises e estudos orçamentários especificamente para eliminar filas de espera”, acrescenta Tiago.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: PJ
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