Ações integradas marcam a 3ª Semana Regional do Bebê
Publicada em 05/08/2014 às 16:43Uma atração de dança dentro da unidade de saúde. Ou ainda uma palestra para gestantes na escola e atividades educativas na quadra esportiva. A 3ª Semana Regional do Bebê, que acontece em Jundiaí até sexta-feira (8), mostra que a cooperação entre os diversos setores municipais é a chave para que as políticas públicas cheguem até seu alvo.
“Temos uma grande programação no bairro, que hoje acontece na unidade e depois em outros locais. Já temos um forte trabalho em rede para enfrentar os desafios”, comenta Fernanda Lia Rodrigues, gerente da unidade de saúde UBS Tarumã, que recebeu nas atividades a coordenadora do centro de assistência social (Cras), Sílvia Regina Plaugas, e a diretora da escola municipal Emeb Reynaldo Basile, Ana Paula Freguglia.
Na região do Jardim Tarumã e do Jardim São Camilo residem pelo menos 25 mil pessoas e as entidades já se articular na rede socioassistencial. Para Ana Paula, a escola precisa do apoio dos outros setores e pode reforçar outras iniciativas.
Já Sílvia lembra que programas como o Ação Jovem, voltado para reforçar o orçamento de jovens para que completem o ensino médio em parceria com o Estado, são pontos que somam nos esforços comuns.
Dança
O ritmo hip hop na entrada da unidade de saúde foi marcado pelo “street dance” de adolescentes trazidos pela Associação Pio Lantieri. Para a professora Andrea Soares, isso também gera saúde e autoestima. “Em novembro teremos um festival inteiro no palco do Polytheama”, conta ela.
A intervenção é parte da programação do dia, que passa da oficina de sachês até as palestras sobre pediatria ou massagem shantala para bebês. Outros lugares abrigam atividades nos próximos dias e isso vai acontecer também em outras regiões com forte trabalho de redes, como no Morada das Vinhas, no Novo Horizonte, no Jardim Tamoio e na Vila Ana, entre outras.
O princípio do programa vai ao encontro do processo de atuação em rede que vem crescendo na cidade, na visão da integrante da comissão interssetorial do Programa Primeiríssima Infância, Karen Zuppinger, que articula ações das secretarias de Saúde, de Educação e da Assistência e Desenvolvimento Social.
“Existem muitos desafios em diversas regiões da cidade, mas essas frentes de trabalho mostram mais efeitos”, analisa José Ferreira, integrante desse movimento na região e que esteve presente com João Osny Cunha.
Para eles, um bom trabalho preventivo para os bebês da primeiríssima infância (de 0 a 3 anos) precisa atingir os adolescentes que ainda formam boa parte dos novos pais.
Os novos artistas da cidade gostam de colaborar com boas causas. “Teria sido melhor ainda com mais espaço”, comentou a estudante Faíza Souza Silva, do grupo de dança.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Cleber de Almeida
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