Prefeitura de Jundiaí

A Qualidade na vitrine do Pesca Econômica

Há 20 anos no programa Pesca Econômica, o veterano Leandro Bernardo comercializa em sua banca itinerante todo tipo de pescado. Bastaram dois dedos de prosa com o permissionário para que o local fosse cercado por uma dezena de clientes do bairro Santa Gertrudes, na zona leste da cidade, onde a iniciativa da Prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, marcou presença na manhã da última quarta-feira (20).

Segundo Leandro, o programa tem ficado ainda melhor desde 2013. “O incentivo da Prefeitura junto aos permissionários aumentou bastante, principalmente, com a visibilidade nos canais oficiais de comunicação. É uma propaganda que eu não desembolso nada. Alguns novos pontos também foram abertos. Eu só não aumento minha atuação por conta de gargalos na mão de obra, que é bem específica.”

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Leandro: “Programa está ainda melhor desde 2013”

Para o comerciante, a qualidade está na ponta da isca que fisga a maioria dos clientes. Na área desde os 19 anos, Leandro aprendeu cedo que a rotatividade e a quantidade do pescado que ele busca no Ceasa duas vezes por semana são fundamentais para garantir peixes graúdos e sempre frescos.

“Todo mês, vendo de 5 a 6 toneladas de pescado dentro do ‘Pesca Econômica’. São 80 caixas de produto toda semana, independentemente do lugar por onde a banca passa. Quando falamos em peixes populares, consigo praticar preços compatíveis com os dos grandes supermercados. Já nos peixes nobres, ganho na qualidade, devido às porções menores que compro para a revenda”, explica, enquanto mostra uma variedade de opções, como a sardinha graúda, que chega a custar R$ 5,90 o quilo nos fins de semana, e as vistosas lagostinhas, vendidas a R$ 19 o quilo.

A dona de casa e teleatendente Márcia Maria Moreira Neto, de 43 anos, moradora da região há mais de 30 anos, não perde a chance de “pegar peixes frescos a preço justo”. Ela conta que “os atendentes cortam o pescado em filé, do jeito que gosto. É muito mais prático comprar aqui na banca, que fica perto de casa”. Na sacola de Márcia iam postas de tilápia e cação, que seriam preparadas “com azeite a gosto” no almoço para o marido e as duas filhas.

Márcia busca peixe fresco, praticidade e preço justo

Pouco depois, chega Grazieli Liberato, de 23 anos, dobrando a esquina da rua Jayr Accioli de Souza com o pequeno Mick no colo – seu filho de dois anos que leva no nome uma homenagem ao xará dos Rolling Stones. “Ele já adora peixe”, garante a mãe, acompanhada também do avô, Ênio. A família levou pra casa 1 quilo de cavalinha a R$ 12. “Os peixes são muito bem limpinhos e estão sempre fresquinhos. A família toda come”, garante.

Vitrine
Mais visibilidade resulta em mais procura que resulta em aumento nas vendas. “Vendo uma média de 1,5 tonelada de peixe por semana.” De partida para o entreposto, Leandro conhece e chama seus clientes pelo nome e, se necessário, entrega algumas porções do pescado em domicílio. Tudo a gosto do freguês. Na banca, além do apoio do irmão, Gabriel, o comerciante dispõe de máquina para cartões de crédito ou débito, uma facilidade a mais para encurtar as margens entre o peixe e a mesa do consumidor.

Todos os meses, diversos bairros da cidade são atendidos pelo programa. Confira a relação de locais que serão atendidos ainda em agosto e fique de olho para a programação de setembro, que deve sair nos próximos dias.

Thiago Secco
Foto: Alessandro Rosman