Prefeitura de Jundiaí

Saúde alerta sobre vacinação contra HPV e hepatite A

A Secretaria de Saúde alerta a população de Jundiaí para a importância da vacinação contra HPV, para meninas de 11 a 13 anos de idade, e contra hepatite A, para crianças entre 12 e 23 meses de idade, ambas incluídas neste ano no calendário básico de vacinação da rede pública.

A segunda dose contra o HPV começou a ser aplicada nesta semana, mas a procura tem sido baixa. De acordo com a enfermeira Maria do Carmo Possidente, da Vigilância Epidemiológica, nos dois primeiros dias foram aplicadas apenas 100 doses. Na primeira fase, foram 6.799 doses, o equivalente a 93% do público-alvo.

“Pedimos para que as pessoas verifiquem na carteirinha de vacinação a data de retorno, que está escrita a lápis”, orienta Maria do Carmo. O intervalo entre a primeira dose e a segunda é de 6 meses. Há ainda uma terceira dose, que deve ser aplicada daqui a 5 anos.

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Público-alvo: meninas de 11 a 13 anos devem se vacinar contra o HPV

Vale destacar que as meninas que completam 11 anos ainda neste ano e aquelas que estão na faixa etária e ainda não se vacinaram podem tomar a primeira dose até dezembro. A imunização é importante porque em 2015 a faixa etária será reduzida para entre 9 e 11 anos de idade.

A vacina, inédita na rede pública, imuniza as meninas contra as 15 variedades mais perigosas do papilomavírus humano (HPV) relacionadas a doenças como câncer de colo de útero, de vagina, verrugas genitais, e outros tipos de câncer. A definição da faixa etária da vacinação se baseou em estudos epidemiológicos que apontam melhores níveis de anticorpos quando a menina é vacina na adolescência.

Hepatite A
A Vigilância Epidemiológica também alerta para a importância da vacinação contra hepatite A, que também começou a ser oferecida pela rede de saúde municipal na segunda-feira (1º). Essa vacina é dirigida para as crianças de 12 meses a 23 meses, grupo mais vulnerável e exposto à doença, e a procura também tem sido baixa nas unidades de saúde da cidade.

No Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos da doença a cada 100 mil habitantes. Apesar da baixa incidência, ainda há registro de muitos casos e, por isso, a importância da vacinação.

Na maior parte dos casos, a hepatite A pode ser inicialmente assintomática. No entanto, ela pode evoluir para quadros mais graves como insuficiência hepática. Os principais sintomas são febre, náuseas, vômito, icterícia (coloração da pele amarelada), urina mais escura e fezes esbranquiçadas.

As duas vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde do município.

Niza Souza
Foto: Arquivo PMJ