Acessibilidade é uma das marcas da administração
Publicada em 13/10/2014 às 15:46A importância da acessibilidade para pessoas com deficiência em Jundiaí é uma das metas do prefeito Pedro Bigardi e tem sido cumprida à risca na atual administração. Depois de criar a Coordenadoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de desenvolver várias ações, agora é a vez de melhorar a interlocução entre os servidores públicos municipais. A Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) é a principal ferramenta empregada neste sentido e já surtiu efeito.
A Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun) reuniu funcionários da Secretaria de Saúde para discutir indicadores do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O encontro, realizado sexta-feira (10) contou com três servidores – um deles é deficiente auditivo.
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Coordenadoria do Deficiente faz balanço positivo das ações
Juliano Foelkel Savietto é técnico em processamento de dados e trabalha na Prefeitura há 19 anos. As funções como gestor do CNES exigem que tenha reuniões periódicas com outros funcionários, já que lida com informações que traduzem as necessidades dos usuários dos serviços de saúde do município.
Nesta ocasião, no entanto, ele contou com a ajuda de Júnior Nascimento, assessor da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e especialista em Libras. A participação dele deu uma nova dinâmica ao encontro que, em outras oportunidades, chegava a ser demorado por conta das dificuldades de comunicação.
Bruno Giliolio e Diogo Finardi dos Santos, os dois representantes da Secretaria de Saúde que costumam se reunir com Juliano, já estão habituados com os ritmos dos encontros. Contudo, a presença de um especialista em Libras enriqueceu a troca de informações. “A comunicação é plena, mas fica sempre no campo das informações técnicas. Com o Júnior fazendo a interlocução, ganhamos muito em detalhes”, disse Diogo.
Exemplo a ser seguido
Para o diretor-presidente da Cijun, Gilberto Paulielo de Novaes, ficou clara a necessidade de contar no serviço público com profissionais preparados para atuar na inclusão. “No caso do Juliano, ele fala uma língua que é a dele e nós temos que aprender também, pois isso é parte do processo de inclusão”, diz.
Segundo Gilberto, Juliano enviou-lhe um e-mail de agradecimento pela iniciativa de convidar um intérprete para a reunião. “Ele disse que embora sempre tivesse conseguido realizar o trabalho sem problemas, sentiu-se compreendido”, contou Gilberto, que parabenizou a coordenadoria pelo trabalho.
Metas
A Prefeitura de Jundiaí já realizou várias ações no sentido de garantir a inclusão no município. O programa “Inclusão do Surdo na Guarda Municipal de Jundiaí” é um dos exemplos disso. Pioneira no Brasil, a iniciativa aproveita o sentido visual mais apurado dos surdos para aumentar a eficiência do setor de monitoramento e, consequentemente, ampliar o número de atendimentos de ocorrências pela GM na cidade.
A Secretaria de Serviços Público também tem realizado reformas em calçadas de terrenos públicos e notificado proprietários de imóveis para que os pedestres possam caminhar com tranquilidade – principalmente aqueles que têm mobilidade reduzida ou algum tipo de deficiência.
Alcir de Oliveira
Foto: Cleber de Almeida e Arquivo
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