Prefeitura de Jundiaí

Coordenadoria da Pessoa com Deficiência destaca importância do Peama

Os 18 anos do Peama (Programa de Esportes e atividades Motoras Adaptadas) foram tema de debate, promovido nesta sexta-feira (7) pelos alunos da 10ª turma de eventos da Fatec Jundiaí “Deputado Ary Fossen”. A iniciativa contou com a presença de estudantes da faculdade, alunos e monitores do Peama. O coordenador da Pessoa com Deficiência, Reinaldo Fernandes, atuou como mediador do debate “Eficiência e diversidade no esporte”.

Realizado no auditório da Fatec, o evento foi apresentado pelo coordenador do curso, professor Galileu Schioser, que comentou sobre a oportunidade que teve de conhecer o Peama mais de perto, já que estudou Educação Física na Esef (Escola Superior de Educação Física). “Posso garantir que não há trabalho como esse em outro lugar do País”, disse.

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Reinaldo Fernandes participou do debate na Fatec

Organizada como atividade de classe pelos estudantes, a cerimônia teve ainda apresentações de alguns números com os alunos do Peama. Foi uma oportunidade para mostrar como os 18 anos do programa têm sido importantes não apenas na inclusão e integração, como também na melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência.

E para falar da importância desse trabalho, o coordenador Reinaldo Fernandes mostrou mais do que conhecimento. “Há 18 anos eu estava aí com vocês e aprendi a superar minhas limitações e ter uma vida melhor sob muitos aspectos”, disse.

Iniciativa
Reinaldo adquiriu a deficiência em função da poliomielite e contou como foi importante o período que passou com o Peama, aprendendo a lidar com as dificuldades e superá-las.

Alunos do Peama fazem apresentação

“Agora à frente da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência, tenho a felicidade de poder contribuir com iniciativas como essas, que têm na administração do prefeito Pedro Bigardi a prioridade necessária para garantir cada vez mais avanços”, disse.

Para o coordenador do Peama, César Muniz, a importância do programa está em utilizar o esporte como ferramenta de inserção do deficiente na sociedade. “Na maioria das vezes, eles conseguem fazer coisas que nós mesmos não conseguimos, mostrando assim do que são capazes”, comentou.

Alcir de Oliveira
Foto: Cleber de Almeida