Carreta da Ponte Torta vai estar na Unip neste sábado (13)
Publicada em 09/12/2014 às 16:22O próximo evento da carreta itinerante da Ponte Torta ocorre neste sábado (13), das 9h às 12h, no estacionamento da Universidade Paulista (Unip) na Vila Hortolândia. Aberto ao público, vai contar com atividades voltadas para a capacitação (como dicas de fichamento e catalogação de elementos) e com uma nova oficina de prensagem de tijolos, incluindo o lado mais lúdico com os tijolos cenográficos que explicam porque paredes internas usavam meio tijolo e paredes externas usavam o tijolo e meio.
Esse será o penúltimo encontro do projeto Ações de Conservação e Zeladoria da Ponte Torta neste ano antes da reunião marcada para a tarde de sexta-feira (19) ao lado da Biblioteca Pública, no Complexo Argos.
LEIA TAMBÉM
Projeto Ponte Torta ‘encontra’ o Complexo Fepasa
Prefeitura reabre visita às trilhas da Serra do Japi
Para a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, o acúmulo de informações sobre a Ponte Torta tem aumentado o interesse dos envolvidos sobre a própria história da cidade. E a equipe especializada concorda. “A gente já chegou a um momento em que reunimos informações suficientes para o entendimento. As próximas oficinas já buscam estimular as pessoas a entenderem que podem fazer, que podem se apropriar”, explicou Toninho Sarasá, coordenador do projeto.
Os pontos de atividade da carreta itinerante em 2015 estão em fase de definição, mas os trabalhos de intervenção física de conservação no próprio monumento de quase 150 anos em Jundiaí estão sendo preparados.
Mitos
Para Luiz Roberto Fontes, biólogo e entomólogo convidado ao encontro anterior, houve por muito tempo uma ideia errônea de moscas domésticas e baratas até pombas ou urubus, geralmente com descontroles causados pelo próprio ser humano. Em parte, o conceito de solução química era vendido como solução pelos mesmos países onde estavam suas indústrias, como mostrou a memória de jingles clássicos como a animação do “dededrim”.
Os focos de atuação de temas como pombas domésticas, por exemplo, estão no alimento, no abrigo e na água, com respeito às pessoas. Tanto o trabalho social e cultural com as pessoas envolvidas (como o diálogo com tratadores) como estudos técnicos futuros (como o cabeamento subterrâneo) fazem parte das possibilidades.
O assunto também interessou a outras pessoas envolvidas com o patrimônio histórico, como o diretor dessa área na Secretaria de Cultura, Donizete Pinto, e a diretora do Museu da Companhia Paulista, Angélica Ribeiro. “Também vivenciamos problemas com pombos aqui”, afirmou ela, destacando também a comunidade no trabalho voluntário de enceramento da locomotiva de 1924 apelidada de “baratinha”.
Entre os mitos atacados pelo palestrante estão aqueles de que cupins derrubam árvores ocas (algo muito mais frequente por causa das podas de tipo “v” que as desequilibram) ao lembrar de que a maioria de suas espécies não são pragas e ajudam na fertilidade do solo. Ou também o mito de que formigas causam infecções hospitalares (que gera histeria e custos extras, enquanto o foco deve estar na higiene das mãos de todos os profissionais). E recomendou sempre envolver biólogos e conhecedores do local antes de soluções industriais prontas.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Fotógrafos PJ
-
22/12/2024
Serra do Japi contará com Inteligência Artificial para prevenção a incêndios
-
19/06/2024
COMDEMA convoca entidades interessadas em compor Conselho pela sociedade civil
-
15/03/2024
DEBEA incentiva adoção de PETs com deficiência
-
03/12/2023
Prefeitura vai plantar mais de 6 mil árvores nas margens do Rio Jundiaí