Carros ‘tunados’ fazem passeio do Paço até a Festa da Uva

Publicada em 31/01/2015 às 15:39

Paralelamente à programação oficial da 32ª Festa da Uva e 3ª Expo Vinhos, um grupo de 42 carros transformados promoveu neste sábado (31) um passeio do Paço Municipal até o Parque Comendador Antônio Carbonri, O Parque da Uva. Com normas aprovadas em nova legislação de trânsito que vigora desde maio de 2014 para estes veículos modificados, o grupo envolveu jovens, veteranos, mulheres e crianças.

“Jundiaí vai se tornando cada vez mais uma cidade de todas as tribos”, afirmou o prefeito Pedro Bigardi, que também esteve novamente na festa. Os secretários Marcos Brunholi (Agricultura, Abastecimento e Turismo) e Cristiano Lopes (Esportes e Lazer) também acompanharam o encontro.

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De acordo com Rubens Ferro, um dos coordenadores da iniciativa, o objetivo foi valorizar a realização do evento e também reforçar a divulgação do encontro dos apaixonados por ‘tunning’ no próximo sábado (7), a partir das 18h, no estacionamento do Paço Municipal. “Esperamos reunir mais de 2 mil adeptos desses carros”, comentou.

O aspecto visual dos carros impressiona, mas engana profundamente a maioria das pessoas. A categoria “tunning” envolve tanto as modificações de motor (turbo) quanto as de suspensão (rebaixamento) – os participantes da carreata, inclusive, fazem parte desta segunda modalidade.

De acordo com o mecânico especializado Ricardo Cardoso, as modificações exigidas nesse caso chegam a envolver cortes de partes inteiras do carro para a adaptação dos amortecedores e das rodas.

“O pneu pode parecer fino, mas é porque está para o lado de dentro da roda. E o amortecedor é macio, mas exigiu mudanças na longarina e, às vezes, na própria estrutura do carro”, explicou.

Como outros grupos de adeptos, os proprietários desse tipo de carro formam uma espécie de clube dividido em várias equipes. Mas muitas vezes criam iniciativas solidárias com entidades sociais ou apenas aproveitam momenos de encontro.

A admiração pelos carros transformados tem somente um limite, que é uma infraestrutura mínima. “De certa maneira, somos bastante urbanos, mas sabedores das nossas responsabilidades perante a sociedade e também da importância da tradição rural de Jundiaí”, comentou Rubens.