Futuro da cidade segue como tema em oficinas territoriais
Publicada em 31/03/2015 às 17:30Na retomada do ciclo de oficinas territoriais do Plano Diretor Participativo, segunda-feira (30) na Vila Helena, os participantes apontaram o equilíbrio no crescimento da cidade como o maior objetivo para o futuro. Essa foi a quinta das 11 oficinas de sensibilização programadas antes de dois fóruns e de reuniões setoriais que vão formar a base para o formato técnico de uma nova lei de ocupação do município.
“Sem uma legislação adequada, até mesmo pontos positivos que temos como a água ou as áreas verdes podem entrar em colapso. Essa é uma leitura que podemos fazer das preocupações mostradas até aqui”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti.
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As oficinas de sensibilização realizam em pequena escala a metodologia do plano, que é formado pela cidade que temos (problemas e pontos positivos), pela cidade que queremos e pela forma como construir essa pretensão coletiva.
O primeiro fórum, no fim de abril, deve formar principalmente as duas primeiras partes com a leitura comunitária feita desde 2014 com 8 mil questionários e agora as oficinas, mais a leitura técnica dos órgãos municipais envolvidos e o apoio de uma leitura jurídica das leis existentes.
Um outro fórum, em junho, vai tratar depois do texto-base surgido a partir do primeiro da parte de como construir (e conservar) a cidade apontada no primeiro. As diferenças de pontos de vista existentes serão tratadas em reuniões setoriais, mesas de negociação de conflitos e, finalmente, um Congresso da Cidade, em julho, com delegados indicados pelo segundo fórum para a aprovação final.
Na oficina da Vila Helena, realizada na escola municipal Antonio Loureiro, os pontos de alerta citados foram a mobilidade (em especial na hora do rush e a falta de vários modais), a segurança, a diminuição de áreas verdes nos bairros, a proliferação de condomínios fechados e a desqualificação dos espaços comuns. Já os pontos positivos que merecem atenção são os parques e lazer, o parque industrial, a questão hídrica (mesmo com dependência parcial do rio Atibaia), as áreas de proteção ambiental da Serra ao sul e da zona rural e de mananciais ao norte, a liberdade cultural e a riqueza histórica (arquitetônica e cultural).
O evento recebeu a visita do coordenador do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, José Carlos Pires, que falou aos presentes sobre o andamento do Plano Municipal de Segurança. E também da vereadora Marilena Negro, que destacou a existência de diversos planos em andamento, como de resíduos sólidos, de mobilidade ou sociais, que acrescentam dados ao esforço do novo Plano Diretor.
“Mas nas oficinas não estamos falando de coeficiente de ocupação ou de IPTU progressivo, como acontecia em minutas prontas que chegavam em audiências públicas. Estamos ouvindo as pessoas sobre sua visão da cidade e projeções concretas que esperam para o futuro”, afirma Daniela.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Fotógrafos PJ
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