Jundiaienses se destacam em turnê de espetáculos de ópera
Publicada em 07/05/2015 às 18:02Dois artistas de Jundiaí, o tenor Caio Duran e o barítono Vinícius Atique, brilham no espetáculo “O Barbeiro de Sevilha – ou a História Contada e Cantada da Ópera A Inútil Precaução”, da Cia. de Ópera Curta, em turnê pelo Estado de São Paulo. Apresentado nesse sábado (2) em Jundiaí, o espetáculo lotou o Teatro Polytheama.
Os dois cantores e atores moram na cidade. O barítono Vinícius Atique, 24 anos, filho da maestrina Vastí Atique, é o protagonista do espetáculo, o barbeiro Fígaro. Desde 2012 na Companhia de Ópera Curta, ele ressalta que a apresentação é muito focada na parte cênica. “Estou gostando muito, por se tratar de uma comédia. Cantar e encenar no Polytheama foi uma grande alegria e o público estava ótimo”, comentou.
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No início da carreira, Vinícius obteve uma bolsa de estudos pela USP para estudar na Université de Montréal com o barítono Mark Pedrotti. Logo começou a estudar técnica vocal e repertório, passando a se apresentar como solista, seguindo com um vasto currículo de apresentações.
O tenor Caio Duran, 26 anos, entrou para a Companhia neste ano e faz o papel do Conde de Almaviva, amigo de Fígaro. Formado em Música e desde os 16 anos cantando em espetáculos, estudou em Milão e atualmente pertence à escola de ópera do Theatro Municipal de São Paulo. Caio sente-se orgulhoso em, junto com o grupo, levar o programa a lugares onde muitas vezes ainda não se conhecia a ópera.
“Isso permite a descentralização da arte e da cultura. O programa é o máximo”, afirma, lembrando também que as apresentações são distintas em cada palco. “Um espetáculo é sempre diferente do outro, exige uma adaptação. A reação do público também muda conforme o local. É muito emocionante ver um público formado por todas as idades. Adorei ver o Polytheama lotado”, diz o tenor.
Companhia de Ópera Curta
Ópera Curta é um tipo de espetáculo de teatro musical criado por Cleber Papa e Rosana Caramaschi, sob a direção musical de Luís Gustavo Petri, baseado em óperas famosas e na literatura originária.
A Ópera Curta, como novo modelo de criação e de produção, deu origem à Companhia de Ópera Curta. Transformou-se num programa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e desde 2009 os espetáculos têm sido apresentados em cidades do Estado. O projeto faz turnês gratuitas e possui dramaturgia própria, que inclui desde momentos imprescindíveis das óperas convencionais à criação de novos personagens que contam a história do espetáculo original. A linha mestra da ópera original é mantida, com legendas em português, cenários, figurinos e iluminação.
O objetivo do programa Ópera Curta, segundo Cleber Papa, é levar e apresentar espetáculos para as pessoas que têm pouco ou nenhum acesso à ópera. A interiorização permite o fomento, a formação e a difusão da cultura. “Estamos sendo muito bem recebidos pelo público”, comemora. Rosana Caramaschi ressalta ainda que em cada cidade é uma estreia, com a particularidade, sobretudo nessa receptividade do público.
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
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