Solar do Barão sedia exposição ‘Silêncio Inefável’
Publicada em 15/10/2015 às 18:11Um estranho animal chamado Incubus que dialoga com as emoções, formado por piões, buzina, mesinha e até um antigo moedor de carne quando visto de perto. E um conjunto formado por torres de cubos de cores e estilos variados em uma instalação de três metros de altura.
Esses trabalhos, dos artistas Marco Antonio Scarelli e Alex Roch, chamam a atenção nas três salas do Solar do Barão que abrigam a exposição “Silêncio Inefável”, organizada pela Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí em parceria com o Museu Histórico e Cultural até o início de novembro.
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Entre os participantes, artistas foram convidados a enviarem pequenas obras dentro do intercâmbio mantido com outros países. “Small things can have big effects”, como afirma o trabalho exposto por Sparkie CAZ (Inglaterra) ao lado de Mihnea Cernat (Romênia), Jorge Fogliatti (Argentina), Kun Nan Baik (Polônia), Taiga Chiba (Coréia), Stardust Memories (Holanda), Kris Lola (Espanha) e Ruggero Maggi, Oronzo Liuzi, Giovanni Stra Da Da e Jano Sicura (Itália).
Mas os destaques ficam para as chamadas pratas da casa. Além de Scarelli (também curador) e Roch, que impressionam pelo inusitado, também estão presentes trabalhos como de Chrismontez de Brito com montagens chamadas “assemblage”, Vera Palermo com um vestido (de “memórias”), Alessandra Rodrigues com os fragmentos em guache sobre papel, Paulo Gomes e um certo cubismo instigante em sua “madalena arrependida”, um jogo corporal de Andréia Dulianel em seu “homem horizontal” e ainda trabalhos de Abel Oliveira, Regina Kalman e Dani Shirozono.
Na linha de arte pós-contemporânea, a mostra usa o nome remetendo ao silêncio de acordo com a organização porque o diálogo entre obra e espectador acontece sem palavras, permitindo assim a comunicação em qualquer idioma ou origem.O Solar do Barão, sede do Museu Histórico e Cultural, fica na rua Barão de Jundiaí, 762 (Largo da Matriz). Aberto de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados e domingos, das 9h às 13h. Entrada franca.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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