Peça sobre preconceito encerra oficina de teatro no Cras Tamoio
Publicada em 09/12/2015 às 18:17O preconceito, sob a ótica do racismo, machismo, homofobia e gordofobia, foi abordado na peça “Máscara”, apresentada nesta quarta-feira (9) pelos adolescentes da oficina de teatro do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Jardim Tamoio, para uma plateia de pais, familiares e amigos dos participantes. A atividade marcou o encerramento da oficina de teatro, voltada aos adolescentes do Programa Ação Jovem, que tem como proposta a inclusão dos jovens no mercado de trabalho.
O diretor de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads), Denilson Ricardo André, destacou a importância da atividade e do tema abordado. “Mostra o Cras como um importante instrumento na produção de eventos de inclusão social. O tema tratado faz com que os jovens reflitam sobre a forma como as minorias são vistas e lutem contra o preconceito.”
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Cerca de 20 adolescentes participaram da oficina, realizada semanalmente no Cras. “A ideia do teatro é tirar a timidez e preparar os jovens para entrevistas, além de trabalhar questões sociais. Este ano trabalhamos com todos os grupos do Cras a ‘cultura da paz’e o tema da peça está inserido neste contexto ao combater o preconceito”, destacou a coordenadora do Cras Tamoio, Alda Renata Orsi Machado.
A professora de teatro e autora da peça, Lisete Pecoraro, disse que sempre trabalha temas sociais na oficina como o consumismo e agora o preconceito. “Para falar sobre o preconceito, os atores usam máscara. A ideia é mostrar que um dia a máscara cai e a pessoa mostra quem realmente é, expressando o preconceito.”
A dona de casa Maria de Oliveira, de 49 anos, assistiu à peça e ficou orgulhosa da atuação do filho Everson, de 16 anos. “Gostei muito da apresentação, é importante debater o tema do preconceito com os jovens.”
A estudante Érica Vitória de Oliveira Cruz, de 14 anos, participou da oficina durante cinco meses e mostrou seu talento em cena. “Entrei na oficina para perder a timidez e está sendo muito bom. Foi muito legal fazer esta peça que trata sobre o preconceito, é importante que as pessoas tenham em mente que somos todos iguais, independentemente das diferenças.”
Viviane Rodrigues
Foto: Fotógrafos PMJ
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