Mapas ambientais enriquecem novo Plano Diretor
Publicada em 10/03/2016 às 16:12Entre os 15 mapas que complementam o anteprojeto do Plano Diretor Participativo, existem pelo menos três que resultaram de um esforço inédito dos técnicos de diversos setores públicos de Jundiaí. São eles os mapas de bacias hidrográficas e recarga hídrica, de nascentes de água e de fragmentos urbanos dos biomas de mata atlântica e de cerrado.
Mapa de Bacias Hidrográficas e Recarga Hídrica
É um mapa importantíssimo para o futuro da cidade. Além do intenso trabalho técnico de três anos, coordenado pela Dae, para demarcar as sete bacias hídricas do município (antes eram seis), mostra as áreas consideradas de recarga hídrica (geralmente altas) que promovem a infiltração de água para o sistema de nascentes. Existe um consenso sobre a importância da água para o desenvolvimento futuro e a qualidade de vida do futuro da cidade.
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Mapa de Nascentes
Outro mapa novo de Jundiaí, também resultado de três anos de trabalho das equipes técnicas lideradas pela Dae, mostra a distribuição de 1,4 mil nascentes de água registradas até o momento e distribuídas em todo o município, incluindo desde aquelas que estão com sua cobertura vegetal ou florestal conservadas até outras que estão seriamente ameaçadas pela perda de cobertura verde do entorno ou pelas transformações da cidade.
Mapa de Remanescentes
Outro intenso trabalho técnico, o mapa com 928 fragmentos de mata atlântica e de cerrado existentes na macrozona urbana (e alguns rurais) fora da Serra do Japi, foi realizado por equipes técnicas coordenadas pelo Jardim Botânico e pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente com visitas aos locais identificados por mapeamento de satélite.
Pela sua importância e dentro dos debates ocorridos entre diversos segmentos, o novo Plano Diretor inclui fórmulas de “transferência do potencial construtivo” para compensação de proprietários. As preocupações com a base ambiental do município (em busca de equilíbrio entre seus sistemas ambientais e urbanos) são um dos princípios da construção da proposta territorial para os próximos dez anos.
José Arnaldo de Oliveira
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