Sexta no Centro embala cidade com sertanejo, comida e forró
Publicada em 11/06/2016 às 19:00Com um público de mais de 20 mil pessoas em 2015 e a expectativa de bater essa marca neste ano, o projeto mensal Sexta no Centro surpreendeu as pessoas na noite fria de sexta-feira (10) com um repertório de sertanejo e forró ao lado das barracas de comida e de artesanato na praça Governador Pedro de Toledo, no Largo da Matriz. E as próximas edições prometem repetir a surpresa com variações como rock, reggae e MPB.
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“Para muita gente a diversidade é um obstáculo. Para nós, é parte da nossa riqueza”, afirmou o secretário de Cultura, Jean Camoleze.
Além das atrações ligadas à pasta como o palco, os artistas e o próprio Museu Histórico e Cultural (que tem sua unidade Solar do Barão funcionando em horário estendido), o projeto tem a parceria da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo com participantes dos programas Varejão Noturno, com gastronomia local, e Jundiaí Feito à Mão, com artesanato jundiaiense.
O projeto é parte do plano de reabilitação do Centro Histórico, conduzido por diversas pastas da Prefeitura de Jundiaí e que inclui ações como a conservação e zeladoria da Ponte Torta, a reforma da Esplanada Monte Castelo, a instalação da base da Guarda Municipal no Largo da Matriz, a nova iluminação das praças Rui Barbosa, Marechal Floriano Peixoto e Governador Pedro de Toledo, a reforma das praças São Bento, Dom Pedro II e Antonio Frederico Ozanam, a reforma do prédio da praça dos Andradas e até mesmo a abertura do PA Central 24 Horas (em parte da antiga Fratellanza).
E outras ações em andamento, como a reforma do Centro das Artes ou em preparação, como a intervenção no Viaduto Joaquim Candelário de Freitas ou a reforma do Terminal Central.
Seleção democrática – A cantora Karla Mantovani e o grupo Forró de Fole foram as atrações da noite. Ela justificou a mistura de clássicos antigos com sucessos atuais de seu repertório como uma necessidade nos dias atuais. “As crianças, por exemplo, não podem ouvir apenas o sertanejo universitário sem ter contato com a música raiz. Tenho avô e irmão violeiros, cresci ouvindo modão”, afirmou ao contar que esteve se apresentando até em praças de Aparecida do Norte para divulgar seus discos.
Moradora em Jundiaí há dois anos, ela acrescentou uma banda para a participação no projeto e elogiou a abertura de editais públicos para selecionar interessados. E destacou que ser mulher foi um diferencial bem recebido na região, que conta com grandes artistas e até orquestras de viola. “Tem coisa boa em todos os gêneros de música”, afirmou.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Dorival Pinheiro Filho
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