4º Simpósio sobre Patrimônio Material e Imaterial – eixos temáticos
Publicada em 17/06/2016 às 15:311. As várias facetas da identidade cultural do povo jundiaiense ou a pergunta: quem é o jundiaiense?
As relações culturais de um povo marcam suas origens e vivências e as relações étnicas fazem com que uma identidade seja criada de caráter múltiplo quando se identifica determinada comunidade. Normalmente, existe um perfil étnico que acaba sendo privilegiado pela historiografia em detrimento de outros que também contribuíram muito com a formação da cidade.
Neste bojo, nas várias formas de análise de descrição do perfil cultural do povo jundiaiense, sobra a pergunta: quem de fato é o jundieiense?
2. Movimentos Sociais – as consequências das lutas sociais em Jundiaí;
A questão dos movimentos sociais sempre remete aos antagonismos da sociedade capitalista, aos enfrentamentos das desigualdades e a luta por direitos. Na história das cidades existem classes dominantes e as classes mais populares sempre se organizaram para garantir seus direitos. Com isto, qual é a contribuição desses movimentos na construção de Jundiaí, quais sãos os traços que deixaram na história e as perspectivas que colocaram para as gerações futuras.
3. Os mananciais e a história ambiental de Jundiaí;
Desde a antiguidade, a relação do homem com a natureza é tratada, pois é por ela que se tentou entender a linguagem do universo. Na modernidade, com o advento do capital, o homem passa de contemplador para desbravador, movimento este que trouxe grandes desenvolvimentos para a vida moderna, mas também distanciou o homem do pensamento holístico.
Fazendo um recorte para Jundiaí, temos nos mananciais o marco do paradoxo, pois como não preservar aquilo que gera vida para a cidade, mas também como conter o desenvolvimentismo urbano. Abordar o Patrimônio Ambiental é destacar desta forma as relações com o meio ambiente ao longo da história humana e como que Jundiaí atuou ao longo de sua história nesse âmbito.
4. A identidade arquitetônica dos núcleos históricos;
Jundiaí conta com vários núcleos que atuaram, em diferentes épocas, como centros importantes para a região em que se inserem. Cada um deles possui uma arquitetura característica que ali se desenvolveu através do investimento de grandes proprietários, como no caso das vilas operárias, ou através da iniciativa popular, que tendia a reproduzir um mesmo estilo arquitetônico de maneiras diferentes. A arquitetura de cada um destes núcleos se insere dentro de um contexto histórico e social e cria uma unidade de paisagem com potencial cênico que auxilia a contar a história da cidade e, principalmente, dos seus habitantes
5. A interdisciplinalidade no tema Patrimônio Cultural e Ambiental;
Diante da necessidade de se rever os modelos tradicionais de ensino, novos parâmetros educacionais tornam-se necessários no Brasil. Nesse sentido a interdisciplinaridade surge como opção, e é justamente esta necessidade de encontrar novos caminhos para o ensino sobre patrimônio e também sobre outras formas de conhecimento, que surge a ideia de um eixo interdisciplinar que envolva várias disciplinas, tais como história, geografia, sociologia, filosofia, artes, português, matemática e outras.
6. Educação patrimonial/ambiental, um projeto à parceria: poder público, escola e comunidade;
As questões relativas ao Patrimônio cultural e ambiental que despontam na sociedade, não permitem mais atitudes isoladas de nenhum setor social no sentido de intervir sobre maneiras de proteger nossos bens culturais e ambientais. A participação integrada do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada em ações de proteção ao patrimônio torna-se cada vez mais uma tendência da atualidade, movida pela necessidade de se evitar a destruição e o esquecimento dos nossos bens materiais e imateriais, bem como o esgotamento dos nossos recursos naturais.
7. O valor das vilas operárias na construção das cidades;
Após um grande período de estagnação, o advento da ferrovia não apenas reaviva a economia de Jundiaí como também atrai investimentos, trabalhadores e uma intensa atividade operária. Este período afeta a cidade em todos os aspectos, e a mesma deve buscar se modernizar em face às novas mudanças. Surgem novas indústrias – que trazem consigo a infraestrutura viária e a promessa de geração de empregos – e, com elas, vilas operárias com identidades próprias que contribuem para a ocupação de áreas até então vazias ou indesejadas.
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