Escolas podem contar com Programa de Combate à Obesidade
Publicada em 28/04/2017 às 19:09Nas escolas do Sistema Municipal de Ensino, 35% dos alunos apresentam sobrepeso. A estimativa é da disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), que acaba de concluir um projeto que deve servir de norte para ações permanentes de combate à obesidade a serem implantadas no município.
Segundo o titular da disciplina na FMJ, o médico endocrinologista Francisco Homero D’Abronzo, a experiência clínica mostra que o tratamento da obesidade é difícil e custoso, além de necessitar de seguimento contínuo pelos métodos atualmente disponíveis. “O custo financeiro, social e pessoal do tratamento da obesidade é significativo. Em contrapartida, a prevenção revela-se produtiva. Assim, quero parabenizar esta Administração que se mostrou sensibilizada com esta epidemia do novo século”, afirma.
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A partir da segunda quinzena de maio, terá início o trabalho de mensuração antropométrica e recordatórios alimentar visando servir de base para a elaboração de um programa municipal de combate à obesidade implantado em conjunto com diferentes Unidades de Gestão.
Como parte do trabalho, caberá à Educação a aplicação do diagnóstico, já a Saúde deverá responder pelo envolvimento de auxiliares de enfermagem e agentes comunitários das Unidades Básicas. Por sua vez, a Unidade de Gestão de Esporte e Lazer deverá desenvolver programas esportivos destinados a crianças no contraturno escolar.A novidade ficará por conta do envolvimento da Unidade de Agronegócio, Abastecimento e Turismo que deve contribuir com a desmistificação do microprocessamento e a valorização do alimento saudável. “Este é um trabalho fundamental quando se fala em combate à obesidade”, reforça D’Abronzo.
Os resultados deste levantamento do diagnóstico da situação de obesidade em Jundiaí devem ser apresentados no dia 11 de novembro. “A partir daí, teremos ferramentas para construir um programa eficiente e capaz de diminuir este número expressivo de crianças com sobrepeso, que, futuramente, podem ser adultos com doenças graves”, alerta o gestor da Unidade de Promoção em Saúde, Vagner Vilela.
Para o gestor da Unidade de Governo e Finanças, José Antônio Parimoschi, a ausência de iniciativa do poder público tem como resultado a ação fragmentada por um outro segmento. “O resultado são frequentemente sem real repercussão na saúde pública, muito menos de ação sustentada”, finaliza Parimoschi.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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