Prefeitura reforça fiscalização de loteamentos clandestinos
Publicada em 24/07/2017 às 18:12Desde o início da ação de fiscalização contra os parcelamentos de solo irregulares em Jundiaí, a Unidade de Gestão de Planeamento e Meio Ambiente (UGPUMA) registrou dois boletins de ocorrência por venda de lotes irregulares contra loteadores clandestinos. O crime é passível de prisão em flagrante. A iniciativa tem por objetivo preservar o meio ambiente e a qualidade de vida da população.
Localizados nos bairros no Ivoturucaia e no Champirra, os loteamentos identificados com parcelamentos irregulares e notificados pelo crime são novos. “Os loteamentos foram identificados por meio de visitas nos locais com comparações de imagens. A DAE também é parceira na identificação. Também recebemos pessoas questionando sobre a regularidade do empreendimento”, comenta o diretor de Assuntos Fundiários, Clóvis Pinhata Baptista.
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Esses não são os únicos empreendimentos irregulares que estão em comercialização na cidade. Ainda nesta semana outros dois parcelamentos clandestinos serão acionados na polícia. Segundo o diretor, a legislação 6.766/1.979, nos artigos 50 e 51, preveem prisão imediata para quem vender irregularmente lotes.
O gestor da UGPUMA, Sinésio Scarabello, ressalta os problemas causados com as vendas irregulares. “Este tipo de parcelamento não pode continuar a acontecer pois não respeita o zoneamento, o Plano Diretor ou os atributos ambientais do local. Penaliza quem segue as regras e normas legais”, aponta.
Como evitar
Segundo o diretor de Assuntos Fundiários, os loteamentos regulares possuem registro aprovado na administração municipal, com planta aprovada e registro em cartório de imóveis. “Basta consultar o número da matrícula do empreendimento ou da incorporação para saber se a venda está ocorrendo de forma regular”, detalha.
A ação de fiscalização está em andamento para evitar o avanço do problema e o comprometimento de áreas responsáveis pela recarga de bacias. “A qualidade de vida da população fica comprometida já que os loteamentos irregulares não contam com infraestrutura mínima nem equipamentos públicos para o atendimento da população”, lembra o gestor.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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