Futuro profissional é meta para atletas da Ginástica Artística
Publicada em 13/09/2017 às 15:36Desenvolvida há 25 anos na cidade, a Ginástica Artística do TIME Jundiaí, da Unidade de Gestão de Esporte e Lazer (UGEL) colhe ótimos resultados. Se espelhando em exemplos jundiaienses que chegaram à Seleção Brasileira, as crianças e jovens integrantes da equipe focam na profissionalização e miram a participação em Olimpíadas.
Lívia Eduarda Amores, 12 anos, desde os 6 anos treina Ginástica Artística. “Quando era pequena, brincava de dar cambalhotas em casa. Um amigo do meu pai viu e me inscreveu para uma aula aberta aqui, no Bolão. Foi aí que comecei. Este ano estou na disputa do Troféu Destaque e minha meta é um dia, chegar a competir em uma Olimpíada”, comenta a menina, que também objetiva bons resultados no Campeonato Paulista 2018.
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Gabriel Camilo Romanin, 11 anos, também começou aos 6 anos na modalidade. “Minha mãe e minha tia foram atletas de Ginástica Artística. Eu sempre gostei e fui incentivado pela família. Já fui campeão paulista duas vezes e também bi-campeão brasileiro. Minha vontade é seguir no esporte profissionalmente. Fazer da ginástica artística a minha profissão”, conta o menino, que participou e venceu o Campeonato Brasileiro, neste final de semana, em Porto Alegre.
O sonho das crianças foi conquistado pelo ex-aluno do projeto jundiaiense, Tomás Vitachi Siqueira, 28 anos. Ele também começou com os treinamentos no Complexo Educacional, Cultural e Esportivo (CECE) Nicolino de Lucca (Bolão) aos 6 anos e ficou até completar 14 anos. “Daqui fui para São Paulo e depois São Caetano. Vivi profissionalmente do esporte e cheguei ao posto de vice-campeão com a Seleção Brasileira, em 2006, no Pan Americano 2007. Hoje sou professor da modalidade na cidade de Francisco Morato”, detalha.Para a vida
Oferecida em 12 CECEs e duas unidades de apoio espalhadas pela cidade, cerca 800 alunos treinam a modalidade, segundo o coordenador da equipe masculina, Ronei do Nascimento. “Quanto mais cedo começar a treinar, melhores são os resultados. Para chegar ao nível de competição é necessário treinamento mínimo de cinco anos. Além das conquistas diretas do esporte, o trabalho garante flexibilidade, força, coordenação além de desenvolvimento social como a autonomia, solução de problemas, metas, regras e desafios”, salienta.
O coordenador das equipes femininas, Marco Antonio Fernandes, ressalta a importância da atividade para a formação social. “A modalidade é oferecida em toda a cidade, oferecida gratuitamente e mantida somente pela Prefeitura de Jundiaí. E conseguimos competir em nível de excelência com outros atletas, de outras cidades, patrocinados”, ressalta.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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