Atendidos no Caps integram Projeto de Capacitação
Publicada em 26/10/2017 às 12:34 O modelo de cuidado em saúde mental, atualmente em curso no País, prioriza ações que fortaleçam as possibilidades de reabilitação psicossocial, inclusão e ganho de autonomia. Nesse contexto, se incluem as estratégias de geração de trabalho e renda para pessoas com sofrimento psíquico grave. Jundiaí foi contemplada com verba do Ministério da Saúde para o desenvolvimento de Projeto de Capacitação, formatado de modo intersetorial com a Assessoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, para atender 15 assistidos no Centro de Atenção Psicossocial III (CAPS III). A iniciativa ofertará R$ 240 para os assistidos participarem da capacitação, realizada em quatro meses.A intenção é oferecer oportunidade para essa população se instruir para o mercado de trabalho.”As pessoas com transtornos graves, severos e persistentes não conseguem com facilidade o ingresso no mercado de trabalho, mesmo com a lei de cotas. Com a oferta deste programa, a intenção é oferecer a oportunidade para pessoas que não são contempladas com benefícios governamentais, de gerar renda, produzindo produtos culinários”, explica a psicóloga do CAPS III, Giovana Telles Jafelice.
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Segundo o coordenador da Saúde Mental da Unidade de Gestão de promoção da Saúde (UGPS), Alexandre Moreno Sandri, a construção de parcerias com a rede intersetorial, são essenciais para o cumprimento dos objetivos. “Durante a capacitação, todos os usuários receberão uma bolsa-incentivo no valor de R$ 240 Este projeto foi contemplado com recurso do Ministério da Saúde, através de um Edital de Projetos de Reabilitação e Protagonismo, não tendo qualquer custo para o município”, detalha.
Boa notícia
Os participantes foram selecionados entre os assistidos do CAPS III. Leonice Soares, 70 anos, é uma delas. A mulher faz tratamento psiquiátrico desde os 14 anos para depressão e esquizofrenia. “Fiquei internada por várias vezes na vida. Desde que comecei a ser atendida no CAPS, nunca mais tive crises e precisei ficar em hospital. Agora, com a oficina de culinária, posso colocar em prática o que sempre gostei de fazer: cozinhar. Como moro em um sítio, no Bom Jardim, vou usar o que aprender para preparar doces, compotas e outras coisas com a produção que não for vendida. Era o que eu estava procurando. E ainda ganhar um dinheirinho, é um incentivo a mais”, completa.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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