‘Família Acolhedora’ dá início à primeira capacitação do ano
Publicada em 24/02/2018 às 12:14A Unidade de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) iniciou, na manhã de sábado (24), a primeira capacitação do ano para candidatos a participar do programa ‘Família Acolhedora. O ciclo de palestras conta com três etapas, encerradas com entrevista com os candidatos. Somente após superadas as fases, o inscrito poderá iniciar o abrigamento de crianças e adolescentes. Jundiaí conta atualmente com 15 Famílias Acolhedoras e a meta é dobrar o número de capacitados.
O Família Acolhedora é atrelado à Unidade de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) e faz parte, como política assistencial, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O serviço é o responsável pelo encaminhamento sigiloso de crianças recém-nascidas e de adolescentes até a idade de 17 anos após o afastamento das famílias de origem por determinação do Judiciário. Tal afastamento pela Vara da Infância tem as mais distintas causas, dentre elas, negligência, maus tratos, uso de substâncias psicoativas, violência e abandono. Os interessados em participar do serviço devem se inscrever pela internet.
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Ana Paula Cardoso, 35 anos, é casada e tem um filho de 5 anos. Ela e a família tiveram contato com pessoas já participantes do programa e se sensibilizaram com a iniciativa. “Na comunidade da Igreja São José Operário existem algumas famílias que fazem este trabalho. Me emocionei com a história de um menino acolhido e, conversando com meu marido e filho, resolvemos também participar, doando um pouco do nosso amor e vínculo afetivo de família para ajudar no desenvolvimento emocional dessas crianças”, comenta.
De acordo com a coordenadora do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, Cristiane Gozzo, Jundiaí conta com 15 famílias aptas a receber as crianças. Dessas, sete estão com crianças acolhidas. “A meta da unidade é chegar a 30 famílias, que é um número interessante, pois em algum momento, pode ocorrer a incapacidade de uma ou outra família, por isso é preciso ter mais pessoas disponíveis. Jundiaí tem 15 vagas para acolhimento”, explica. Na capacitação iniciada ontem, nove famílias estavam inscritas.
A capacitação é realizada duas vezes ao ano, com três encontros para expor o programa que preza pelo desenvolvimento de vínculo afetivo familiar, emocional e cognitivo do indivíduo. O acolhimento em família tem sido a preferência determinada pelo Judiciário, seguindo tendência internacional, ressaltando as vantagens para o indivíduo, principalmente para crianças até o terceiro ano de idade, em consonância com os programas São Paulo pela Primeiríssima Infância e o federal Criança Feliz.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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