GMJ deve ampliar capacitação em Libras para toda a Corporação
Publicada em 16/04/2018 às 17:41Iniciativa considerada pioneira na região do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ), a capacitação em Libras, ministrada durante o Curso de Formação de Guardas Municipais de Jundiaí 2018, deve ser ampliada para que todo o efetivo seja inserido, por meio do Estágio de Qualificação Profissional.
“Promover e aprimorar a aproximação dos agentes de segurança é fundamental. Os futuros guardas municipais adquirem conhecimentos para poder orientar a auxiliar os deficientes auditivos em diversas situações, como numa abordagem”, comentou o comandante da Guarda Municipal e Jundiaí (GMJ), inspetor Benedito Marcos Moreno.
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A proposta reforça o compromisso da atual gestão na valorização da carreira com a atualização e o aperfeiçoamento constante, além de resultar em mais efetividade nas ações do Patrulhamento Comunitário. As aulas são ministradas como resultado de parceria entre o Centro de Instrução, Formação e Aperfeiçoamento Técnico Profissional (Cifatp) – e a Associação e Clube de Surdos de Jundiaí.
Além dos 24 aprovados de Jundiaí que participam da formação, este ano a GMJ capacita mais 11 aprovados de Jarinu, cinco de Cabreúva, e um de Caieiras que farão parte das instituições de sua respectivas cidades.
A carga horária para a formação específica em Libras é de 40 horas/aula para que os participantes alcancem a proficiência, conhecimento, habilidade e competência técnica para comunicar-se com deficientes auditivos, inclusive durante as abordagens – que devem ser específicas.
Segundo o comandante, a proposta visa a integração ampliada, com os segmentos da comunidade se mobilizando cada vez mais para que a comunicação com os deficientes auditivos se torne efetiva, principalmente por parte dos guardas municipais em atuação.
Capacitação inovadora
Com experiência e cursos realizados para especialização, a GM Andreia Melo Pontes é a instrutora responsável pela apresentação do conteúdo durante a capacitação. Além de aulas teóricas em nível básico de Libras, os participantes ainda treinam o uso prático da língua, simulando situações comuns à atividade dos agentes de segurança pública.
Durante um dos encontros, os alunos puderam contar com a presença da psicóloga, pedagoga, professora no Senac e estudante do 5º ano de Direito, Caroline Bruno, 36, que perdeu a visão aos 16 anos, vítima de bala perdida.
“É o aprimoramento nos trabalhos dos agentes de segurança pública, a integração com pessoas que apresentem algum tipo de deficiência – como no caso da audição e na presença da Caroline, a visão – para promover a melhoria no auxílio, orientação e a acessibilidade das mesmas. O nosso trabalho sai do papel, torna-se produtivo para garantir um atendimento de muita qualidade”, declarou a GM Melo.
Assessoria de Imprensa GMJ
Foto: Fotógrafos PMJ
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