Vacina contra HPV: meninos e meninas devem receber 2ª dose

Publicada em 11/09/2018 às 18:28

São necessárias duas doses para a imunização contra o vírus HPV

A vacina contra o HPV está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Jundiaí, durante o ano inteiro. Porém, nos meses de março e setembro são realizados chamamentos para a imunização das meninas entre 9 e 14 anos, e meninos entre 11 a 14 anos. Jundiaí conta com cobertura vacinal de 82,98% para o HPV entre meninas de 9 a 13 anos, (de um total de 12.956 – público que está sendo vacinado desde 2014) e de 37,30% entre os meninos, de 11 a 13 anos (de um total de 7.983), desde o ano passado.

O HPV é um vírus sexualmente transmissível e, por esse motivo, a vacinação deve ser feita o mais cedo possível a partir dos 9 anos de idade, ou seja, antes do início da atividade sexual. O vírus atinge mais de 630 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. “Cerca de 5% de todos os cânceres em homens e 10% dos diagnosticados em mulheres são causados pelo HPV, por isso, a vacinação, que deve ser feita com duas doses, em intervalo de seis meses, é fundamental para a proteção das crianças em sua vida adulta”, detalha a enfermeira da Vigilância Epidemiológica (VE), da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Maria do Carmo Possidente.

Somente neste ano, até o mês de julho, foram vacinados contra o vírus, 1.050 meninos e 937 meninas. As doses estão disponíveis em todas as UBSs da rede para meninos entre 11 a 14 anos e meninas entre 9 a 14 anos, durante o horário de atendimento. É importante a apresentação da carteira de vacinação para o registro da dose.

O câncer do colo do útero é a consequência mais conhecida, mas o HPV também pode provocar câncer de pênis, orofaringe (boca e garganta), vulva, colo do útero, vagina e de ânus. A infecção ocorre durante toda a vida, principalmente em homens.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ

Link original: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2018/09/11/vacina-contra-hpv-meninos-e-meninas-devem-receber-segunda-dose/