Em 2018, faltas em consultas atenderiam Clínica da Família por dois anos
Publicada em 26/12/2018 às 17:22 Ainda sem os dados fechados completamente, o ano de 2018 acumula 197.430 faltas nas agendas médicas entre as 36 Unidades Básicas de Saúde (UBS). O número atenderia por quase dois anos a população usuária da Clínica da Família, que tem 40 mil pessoas referenciadas e realizou 99 mil consultas neste ano. O não comparecimento às consultas compromete o fluxo, amplia o tempo de espera por vaga, além prejudicar o tratamento do usuário. Para o próximo ano, a intenção da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) é intensificar ainda mais as ações já realizadas para reduzir as faltas.De acordo com dados da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), até o dia 18 de dezembro, antes do fechamento do ano, foram ofertadas 1.468.415 consultas entre os médicos de Estratégia de Saúde da Família, Clínicos, Pediatras e Ginecologistas que atendem nos equipamentos de atenção básica. Porém, 13% deste volume não foi utilizado. “Temos UBSs com mais de 20% de faltas no ano, número alto e que nos causa preocupação, já que, apesar de a oferta de atendimento existir, muitas pessoas acabam tendo demora no atendimento exatamente por conta da falta. Quem não consegue comparecer deve avisar, para que a vaga seja liberada para outra pessoa. O problema não é a falta, mas faltar em avisar”, argumenta o gestor da UGPS, Tiago Texera.
Na Nova UBS Tulipas, onde Taiana de Cassia Almeida, 33 anos, faz o acompanhamento da saúde dela e do filho Arthur, de apenas 9 meses, o percentual de faltas acumulado neste ano é de 11%, ou seja, um mês da oferta de atendimento foi perdido. “Quando acontece de não ter como comparecer à consulta, eu ligo, aviso para desmarcar. Enquanto esperamos pela consulta, ouvimos que os médicos chamam os nomes e elas não estão. Se todos tivessem o cuidado de avisar, mais pessoas seriam atendidas”, argumenta.
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A dona de casa Andréa Cristina da Silva, 40 anos, mora no Jardim Tulipas há 18 anos. Ela, que antes morava em São Paulo, garante que Jundiaí tem atendimento médico melhor que a cidade que morava anteriormente. “Onde morava, a demora era muito grande para o atendimento. Aqui é melhor. Temos uma espera para algumas consultas, sim, mas ainda é melhor que lá. Trouxe minha mãe para morar comigo e já consegui agendar consultas para ela, que tem 71 anos”, comenta.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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