Finanças apresenta evolução de gastos com folha de pagamento da Prefeitura
Publicada em 10/05/2019 às 18:33Durante reunião pública na tarde desta sexta-feira (10), uma equipe da Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF) apresentou a evolução dos gastos da Administração Municipal com a folha de pagamento dos servidores entre 2012 e 2018. Nesse período, as despesas do Município com vencimentos e vantagens fixas dos servidores cresceram 87%, enquanto o crescimento da receita total foi de 60%. Já a contribuição para o Iprejun aumentou 81%, de acordo com os dados apresentados pelo gestor-adjunto de Finanças, José Roberto Rizzotti. “É fácil notar que os gastos crescem mais do que a receita, ou seja, o rigor na aplicação dos recursos precisa ser cada vez maior”, comentou Rizzotti.
Segundo a UGGF, dados do primeiro quadrimestre apontam para uma frustração de R$ 100 milhões na Receita prevista para este ano na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada no ano passado. “Vivemos um momento crítico na economia nacional e isso tem reflexos diretos no Município. Quando há frustração da receita esperada no primeiro quadrimestre, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que seja feita uma limitação de empenhos”, explicou Rizzotti. “É importante destacar que o limite da LRF não pode ser considerado como meta”, completou.
Também participaram técnicos do Instituto de Previdência de Jundiaí (Iprejun), que apresentaram dados relacionados ao regime de previdência própria do servidor e seus reflexos diante do cenário atual. Segundo o presidente da instituição, João Carlos Figueiredo, a prefeitura paga, atualmente, cerca de 10% da folha de pagamento ao Iprejun para compensar o déficit atuarial (insuficiência de recursos para cobrir as aposentadorias de todos os servidores). “Há uma projeção de que esse índice chegue a 18% daqui a dez anos”, afirmou.
Sobre o reajuste salarial dos servidores para este ano, a Prefeitura propôs a reposição da inflação nos últimos doze meses, que foi de 4,67%, dividido em duas etapas – a primeira agora em maio e a segunda em novembro. “Além disso, a proposta é atualizar o vale-alimentação de R$ 635 para R$ 665 e pagar esse mesmo valor no décimo terceiro salário do vale no fim do ano”, explicou o gestor da UGGF, José Antonio Parimoschi.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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