Crianças têm acesso a grupo de estimulação motora na Clínica da Família
Publicada em 27/06/2019 às 18:50Estimular o desenvolvimento cognitivo e motor de crianças a partir do universo lúdico é o objetivo de grupo de terapia da Clínica da Família do Novo Horizonte. Com 10 vagas, a turma iniciou as atividades há dois meses e já recebe o retorno das famílias sobre as sensíveis melhorias identificadas no comportamento das crianças entre 9 e 14 anos. O projeto é aberto para novos usuários a qualquer momento, desde que encaminhados pelas equipes para o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS). A intenção é ampliar o serviço com novo grupo destinado especificamente para crianças na primeiríssima infância (até os 3 anos), com a participação dos pais e ou responsáveis para que as atividades lúdicas sejam replicadas em ambiente doméstico, intensificando os resultados.
Com brincadeiras que envolvem não somente o corpo como a mente, de forma colorida e desafiadora, as crianças se empenham em correr por entre obstáculos, desenhar figuras geométricas e seguir o percurso estabelecido para a tarde de quinta-feira (27), no espaço externo da antiga UBS Novo Horizonte. Para a terapeuta ocupacional, Gabriela Tripicchio Gonçalves, o Grupo de Estimulação Infantil promove o desenvolvimento motor e cognitivo. “As atividades são direcionadas para o atendimento em saúde de crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, questões neurológicas e/ou falta de estímulo. O modelo estabelecido engloba avaliações individuais, orientação aos pais e também às escolas para o desenvolvimento de técnicas para estimulação”, explica a terapeuta, lembrando que o grupo poderá receber novos integrantes conforme o encaminhamento médico da equipe da Clínica da Família e com a disponibilidade de vagas.
João Vítor de Souza Caetano, 10 anos, foi diagnosticado com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Sua mãe, Bruna Cristina Amorim de Souza precisou deixar o emprego para cuidar do filho, já que o garoto não se adaptava às cuidadoras. “Ele não comia quando estava com elas. Dizia que as louças estavam sujas. Ele até brincava, mas quando se sujava, já queria trocar de roupa e tomar banho”, comenta a mãe, que hoje já visualiza avanços. “Hoje ele senta no chão para brincar. O grupo tem proporcionado mudanças positivas”, detalha.
O menino reconhece que evoluiu. “Eu vejo minha avó sempre limpando as coisas, e isso me influenciou. Eu ia andar a cavalo na casa do meu tio e, quando a roupa pegava poeira já queria trocar, mas ia voltar a andar a cavalo. Ia me sujar novamente. Agora entendo que vou brincar e me sujar. E isso é natural”, explica.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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