Gestores de Jundiaí e Cabreúva discutem conservação da Serra do Japi
Publicada em 23/08/2019 às 17:12Representantes das prefeituras de Jundiaí e Cabreúva participaram de uma reunião, na tarde desta sexta-feira (23), para discutir a ampliação da segurança do território de gestão da Serra do Japi, que abrange as duas cidades, Cajamar e Pirapora do Bom Jesus. A ideia dos gestores de Cabreúva é dispor de áreas de conservação, recuperação e restauração, além de uma Unidade de Conservação Reserva Biológica, semelhantes às de Jundiaí.
Participaram do encontro o gestor da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) de Jundiaí, Sinésio Scarabello Filho, o diretor de Meio Ambiente do município, Wagner Paiva, a superintendente da Fundação Serra do Japi, Vania Plaza Nunes, a secretária do Meio Ambiente, Obras e Serviços Urbanos de Cabreúva, Rosimeire Timporim, e a diretora do Meio Ambiente daquela cidade, Andrea Yoshikawa.
“Foram definidas as próximas ações de proteção à serra, visando a ampliação da segurança do território de gestão e discutida a instituição legal da área da Reserva Biológica em Cabreúva, com o regramento das demais áreas do entorno. O objetivo é evitar a ocupação de todo o território da Serra do Japi de forma danosa e irregular”, disse Vania Plaza Nunes.
Ainda segundo ela, instituir e manter em funcionamento um colegiado com todos os municípios que abrangem o Território de Gestão da Serra do Japi (consórcio ou comitê) vai garantir a gestão integrada intermunicipal do maior patrimônio ambiental da Região, por meio de ações preventivas, educativas, de fiscalização e conservação ambiental.
“Estas iniciativas estarão apoiadas por ações previstas nos orçamentos municipais e decorrentes de iniciativas conjuntas de captação de recursos, além da instituição de legislações específicas dos municípios definindo as restrições de uso e graus de preservação, minimizando com isso a vulnerabilidade da fauna e flora presentes no território”, completou Vania.
Tombamento em 1983
Historicamente, a primeira medida de proteção legal da Serra do Japi foi o tombamento realizado em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico (CONDEPHAAT) por meio da Resolução nº 11, de 8 de março, que definiu um polígono com área total de 19.170 hectares, distribuído nos territórios de Jundiaí, Cabreúva, Cajamar e Pirapora do Bom Jesus.
Em 1984, a serra também passou a incorporar a Área de Proteção Ambiental APA Jundiaí-Cabreúva. No inicio da década de 1990, Jundiaí criou a Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi, a primeira medida de proteção integral em uma área de aproximadamente dois mil hectares. Em 94, foram firmados protocolos legais de conservação no âmbito internacional, incluindo a Serra do Japi na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde do Estado de São Paulo, em função de sua importância na formação de corredores ecológicos.
A Serra do Japi constitui um dos últimos remanescentes de floresta contínua de Mata Atlântica e, em 2004, Jundiaí promulgou o Sistema de Proteção da Serra do Japi, criando o Território de Gestão, que organiza diferentes medidas de proteção e conservação em zonas territoriais, onde mais de 75% da área contam com fortes restrições de uso e ocupação do solo.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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