Alunos do Sesi conhecem programas da Prefeitura ligados à Alimentação e Nutrição

Publicada em 27/09/2019 às 18:11

Auditório em vários níveis com pessoas sentadas, com olhares voltados em direção à câmera, com alimentos em sacolas dispostos sobre mesa

O Banco de Alimentos foi um dos programas da Prefeitura que os alunos puderam conhecer

O prefeito Luiz Fernando Machado recebeu na tarde desta sexta-feira (27) em visita ao Paço Municipal cerca de cem alunos dos oitavos anos do Sesi – Unidade Luiz Latorre, que apresentaram um projeto desenvolvido em sala de aula sobre combate à fome junto à população em vulnerabilidade social. Acompanhado de gestores e diretores da Prefeitura, o chefe do Executivo compartilhou os programas e projetos da Prefeitura sobre a matéria.

João Paulo de Freitas, de 14 anos, junto com os colegas, explicou o funcionamento do modelo de mercado e feira de venda de produtos alimentares de necessidades básicas. “A ideia de venda com preços mais baixos é para facilitar o acesso às famílias mais carentes. Nesse modelo, a Prefeitura foi identificada como importante parceiro, somando à iniciativa as políticas públicas já existentes no Município”.

Luiz Fernando fez sugestões para o modelo e apresentou programas e índices da Prefeitura. “A respeito deste assunto, ainda neste mês, Jundiaí foi indicada como modelo de políticas públicas para uma alimentação saudável pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Podemos indicar ainda outros índices que são motivos de felicidade como, pelo ranking Connected Smart Cities, que aponta Jundiaí entre as dez cidades mais inteligentes e conectadas do País, lançado em setembro, e a menor Taxa de Mortalidade Infantil no Município de toda a história, publicada em março deste ano com referência ao ano passado”.

A gestora da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), Nádia Taffarello Soares, apresentou aos alunos o Banco de Alimentos do Município. “O programa consiste na distribuição de cestas verdes a cerca de 400 famílias em situação de extrema pobreza, portanto mais suscetíveis à insegurança alimentar. Atualmente as doações chegam a cerca de duas toneladas mensais, por meio das doações do ECAJ-Ceasa e supermercados. Os alimentos são encaminhados à Fundação Municipal de Ação Social (Fumas). As famílias recebem as cestas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), onde são desenvolvidos grupos de Educação Alimentar, conduzidos por Nutricionista da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS)”.

Os alunos puderam conhecer também outras iniciativas, como: o Vale Verde, que garante alimentação orgânica à merenda de mais de 55 mil alunos de 141 escolas, entre municipais e estaduais; o “Inova na Horta”, que trata da introdução de 20 diferentes espécies de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), de alto valor nutricional; o Programa de Suplementação Alimentar – Criança Saúde, da Fumas, que fornece mil refeições diárias em áreas de assentamento precário, conjuntos habitacionais, Centro Pop e entidades; um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) sobre a rede de abastecimento.

“Temos de dar muita atenção à fome, mas também ao nosso comportamento em relação à nossa responsabilidade com o desperdício”, ressaltou Luiz Fernando, que indicou os interlocutores da Prefeitura que avaliarão com os alunos as adaptações ao modelo proposto e dialogarão sobre encaminhamentos.