‘Xô Dengue’ vistoria 1,5 mil residências em toda a cidade
Publicada em 03/10/2019 às 13:00O primeiro dia de ‘Xô Dengue’ resultou em 1,5 mil residências visitadas pelas equipes – formadas por técnicos da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) e os soldados do 12º Grupo de Artilharia de Campanha (12º GAC) – espalhadas por toda a cidade. Com a missão de identificar, analisar e orientar para a eliminação de possíveis criadouros de mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, zika, chicungunya e febre amarela, os técnicos prosseguem com a atividade na manhã de sexta-feira (4) para completar 3 mil imóveis visitados.
De acordo com a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro, como o período ainda é de seca, a intenção é analisar os espaços das residências e orientar para a eliminação dos objetos que possam servir de criadouros com o acúmulo de água. “Os potes, as garrafas, as lonas e os pratos das plantas são os artigos mais comuns encontrados e que podem armazenar os ovos do Aedes aegypti por até um ano, mesmo sem ter água. Esse é o risco, já que, qualquer acumulo de água por quatro dias é suficiente para que esses ovos liberem as larvas, e, na sequência, uma nova geração de mosquitos. As equipes aproveitarão o momento para alertar, já que o processo educativo já vem sendo realizado há anos, constantemente”, explica.
Para Viviane Rittono, moradora no Jardim Copacabana há três anos, o cuidado contra a dengue faz parte da rotina da casa. “Tenho apenas uma floreira sem prato aparador. Não deixo objetos que possam acumular água no quintal e, nos dias quentes, a piscina que montamos é cuidada com cloro, coberta e limpa para evitar a dengue”, explica.
Na casa de Fátima Carneiro as flores tomam conta do jardim e do quintal. “Aqui nada tem pratinho que possa acumular água, pois sei o quanto a dengue é perigosa para as pessoas. Meu marido, há quatro anos, pegou dengue em uma viagem ao Mato Grosso do Sul. Lá as pessoas não cuidam dos quintais. Muito lixo jogado em terrenos baldios e servindo de criadouros de dengue. A doença é grave e as pessoas precisam cuidar dos quintais para evitar o problema”, detalha a mulher, que recebeu a visita da equipe e não e teve apontamento negativo.
Para o sargento do 12º GAC, Roney Ribeiro do Nascimento, a atividade parceria com o órgão da Prefeitura de Jundiaí é importante para a formação dos soldados, além de promover a prevenção às arbvoviroses. “Sou nascido em Minas Gerais e formado em Três Corações. Até então, nunca tinha participado de uma atividade como essa. Muito importante para a sociedade e também para os jovens soldados, já que proporciona o contato com a comunidade”, argumenta.
As visitas terão continuidade nesta sexta-feira (4), a partir das 8h, nas regiões que englobam os bairros Vianelo, Vila Arens, Progresso, Rami, Agapeama, Jardim do Lago, Santa Gertrudes, Eloy Chaves, Fazenda Grande, Novo Horizonte, Guanabara, Maringá, Marlene e Torres de São José, Colônia, Ivoturucaia, Tamoio, Nambi, Ponte São João, Tarumã e Rio Branco.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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